Análises coproparasitológicas de aves silvestres cativas

Autores

  • Alessandra Snak Universidade Federal do Paraná (UFPR), Palotina, Paraná, Brasil
  • Paola Fernanda Lenzi Universidade Federal do Paraná (UFPR), Palotina, Paraná, Brasil
  • Kira Maria Agostini Universidade Federal do Paraná (UFPR), Palotina, Paraná, Brasil
  • Luis Eduardo Delgado Prefeitura Municipal de Cascavel, Fundação para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico , Cascavel, Paraná, Brasil
  • Cleuza Rocha Montanucci Universidade Federal do Paraná (UFPR), Palotina, Paraná, Brasil
  • Marivone Valentim Zabott Universidade Federal do Paraná (UFPR), Palotina, Paraná, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.1590/1089-6891v15i425797

Palavras-chave:

Coproparasitológico, aves cativas, zoológico

Resumo

Na maioria dos casos de parasitismo em aves cativas não há expressão de sinais clínicos. Esse fato aponta a importância da realização de exames parasitológicos frequentes nesses animais. O objetivo do presente trabalho foi realizar exames coproparasitológicos para monitorar as infecções parasitárias nas aves cativas no Parque Municipal Danilo Galafassi (Zoológico Municipal de Cascavel-PR), projeto aprovado pela Comissão de Ética e Bem-estar Animal (CEBEA) do Campus Palotina- UFPR, protocolo nº 29/2010. Foram analisadas 228 amostras de fezes de 37 espécies de aves cativas, provenientes de 22 recintos, no período de agosto de 2010 a julho de 2012. As fezes refrigeradas foram analisadas por meio dos métodos de flutuação de Willis-Mollay e de sedimentação simples de Hoffmann, Pons e Janer. Das amostras analisadas, 127 (55,7%) foram positivas e, destas, 55 (43,3%) apresentaram infecção mista. Os parasitos encontrados pertencem aos gêneros Strongyloides, Eimeria, Capillaria, Deletrocephalus e Isospora, às superfamílias Strongyloidea, Ascaroidea e Spiruroidea, à ordem Trichurida e à classe Cestoda. Os resultados dos exames dos recintos de Jabiru mycteia (tuiuiú) e Cariama cristata (seriema) foram negativos, em todo o período avaliado. Medidas higiênico-sanitárias e de controle da circulação de animais e pessoas foram instituídas para minimizar a infecção das aves, porém são necessárias novas análises para avaliação do impacto das mesmas.

PALAVRAS-CHAVE: aves cativas; diagnóstico parasitológico; zoológico.

 

 

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Publicado

2014-12-23

Como Citar

SNAK, A.; LENZI, P. F.; AGOSTINI, K. M.; DELGADO, L. E.; MONTANUCCI, C. R.; ZABOTT, M. V. Análises coproparasitológicas de aves silvestres cativas. Ciência Animal Brasileira / Brazilian Animal Science, Goiânia, v. 15, n. 4, p. 502–507, 2014. DOI: 10.1590/1089-6891v15i425797. Disponível em: https://revistas.ufg.br/vet/article/view/25797. Acesso em: 17 mar. 2025.

Edição

Seção

Medicina Veterinária