VALIDAÇÃO DE TÉCNICA HEMOSTÁTICA DO COMPLEXO ARTERIOVENOSO OVARIANO NA OVARIOSALPINGOHISTERECTOMIA DE GATAS

Autores

  • Camila Pinho Balthazar da Silveira Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias da Universidade Estadual Paulista - UNESP - Campus de Jaboticabal
  • Marília Silva Carneiro Araújo Escola de Medicina Veterinária e Zootecnia - Universidade Federal da Bahia
  • Mônica Horr Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias da Universidade Estadual Paulista - UNESP - Campus de Jaboticabal
  • Elane Arrais Machado Alencar Faculdade de Medicina Veterinária - União Metropolitana de Educação e cultura - UNIME
  • Roberta Rigaud Escola de Medicina Veterinária - Universidade Federal da Bahia
  • Arianne Pontes Oriá Escola de Medicina Veterinária e Zootecnia - Universidade Federal da Bahia
  • Emanoel Ferreira Martins Filho Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias da Universidade Estadual Paulista - UNESP - Campus de Jaboticabal
  • João Moreira Costa Neto Escola de Medicina Veterinária - Universidade Federal da Bahia

DOI:

https://doi.org/10.1590/cab.v16i1.19566

Palavras-chave:

cirurgia, felino, obliteração vascular

Resumo

O estudo objetivou descrever a técnica de obliteração do complexo arteriovenoso ovariano (CAVO) por meio da confecção de um nó sob seu próprio eixo, além de avaliar a eficácia desta técnica hemostática na ovariosalpingohisterectomia de gatas, bem como averiguar os tempos parciais de obliteração dos CAVOs e o tempo total do procedimento. Após treinamento prévio, com auxílio de métodos alternativos para ganho de habilidade cirúrgica, foram realizados procedimentos cirúrgicos in vivo. Realizou-se estudo experimental com finalidade de comparar a técnica proposta com a técnica de ligadura com três pinças hemostáticas. O treinamento in vivo, inicialmente em gatas hígidas e, posteriormente, em portadoras de afecções uterinas, serviu para consolidar a destreza adquirida por meio de métodos alternativos e para averiguar a exequibilidade da técnica descrita, que se mostrou eficaz. No estudo comparativo não houve diferença estatística significativa entre o tempo cirúrgico (p=0,2848) e a obliteração do CAVO direito (p=0,1036) entre os dois grupos, porém foram observadas diferenças significativas no tempo de obliteração do CAVO esquerdo (p=0,0001). Diante dos resultados obtidos a partir das avaliações realizadas no período de observação transoperatória, podemos inferir que a técnica descrita é exequível e promove adequada hemostasia do CAVO.

Palavras-chave: cirurgia; felino; obliteração vascular.

 

 

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Biografia do Autor

Camila Pinho Balthazar da Silveira, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias da Universidade Estadual Paulista - UNESP - Campus de Jaboticabal

Mestranda  do Programa de Pós-Graduação em Cirurgia Veterinária da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias da Universidade Estadual Paulista (UNESP - Campus de Jaboticabal), Jaboticabal/SP, Brasil.

Marília Silva Carneiro Araújo, Escola de Medicina Veterinária e Zootecnia - Universidade Federal da Bahia

Residente do Programa de Pós-Graduação sob forma de Residência Médica Veterinária em Cirurgia de pequenos animais, Universidade Federal da Bahia (UFBA)

Mônica Horr, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias da Universidade Estadual Paulista - UNESP - Campus de Jaboticabal

Mestranda  do Programa de Pós-Graduação em Cirurgia Veterinária da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias da Universidade Estadual Paulista (UNESP - Campus de Jaboticabal), Jaboticabal/SP, Brasil.

Elane Arrais Machado Alencar, Faculdade de Medicina Veterinária - União Metropolitana de Educação e cultura - UNIME

Residente do Programa de Pós-Graduação sob forma de Residência Médica Veterinária em Cirurgia de pequenos animais, União Metropolitana de Educação e cultura (UNIME), Lauro de Freitas/BA, Brasil.

Roberta Rigaud, Escola de Medicina Veterinária - Universidade Federal da Bahia

Residente do Programa de Pós-Graduação sob forma de Residência Médica Veterinária em Cirurgia de pequenos animais, Universidade Federal da Bahia (UFBA)

Arianne Pontes Oriá, Escola de Medicina Veterinária e Zootecnia - Universidade Federal da Bahia

Professora Adjunto II do Departamento de Patologia e Clínicas da Escola de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Salvador/BA, Brasil

Emanoel Ferreira Martins Filho, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias da Universidade Estadual Paulista - UNESP - Campus de Jaboticabal

Doutorando  do Programa de Pós-Graduação em Cirurgia Veterinária da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias da Universidade Estadual Paulista (UNESP - Campus de Jaboticabal), Jaboticabal/SP, Brasil

João Moreira Costa Neto, Escola de Medicina Veterinária - Universidade Federal da Bahia

Professor Associado I - Departamento de Patologia e Clínicas - Escola de Medicina Veterinária e Zootecnia

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Publicado

2015-01-31

Como Citar

SILVEIRA, C. P. B. da; ARAÚJO, M. S. C.; HORR, M.; ALENCAR, E. A. M.; RIGAUD, R.; ORIÁ, A. P.; MARTINS FILHO, E. F.; COSTA NETO, J. M. VALIDAÇÃO DE TÉCNICA HEMOSTÁTICA DO COMPLEXO ARTERIOVENOSO OVARIANO NA OVARIOSALPINGOHISTERECTOMIA DE GATAS. Ciência Animal Brasileira / Brazilian Animal Science, Goiânia, v. 16, n. 1, p. 81–92, 2015. DOI: 10.1590/cab.v16i1.19566. Disponível em: https://revistas.ufg.br/vet/article/view/19566. Acesso em: 8 nov. 2024.

Edição

Seção

Medicina Veterinária