COMPONENTES NÃO CARCAÇA DE BOVINOS NELORE ABATIDOS COM DIFERENTES PESOS
DOI:
https://doi.org/10.1590/cab.v16i3.18694Palavras-chave:
Bos indicus, co-produtos, confinamento, miúdos, rendimento industrialResumo
O objetivo do experimento foi realizar a avaliação do rendimento de componentes não carcaça provenientes do abate de machos Nelore, não castrados, abatidos com diferentes pesos. Foram utilizados 40 animais com peso corporal médio de 350 kg no inicio do confinamento. Em delineamento inteiramente casualizado, os animais foram divididos em quatro grupos: animais 0 e 2 dentes, com peso de carcaça de até 238,0 kg (jovens e carcaças leves); animais 2 dentes com peso de carcaça variando de 238,1 a 258,0 kg (jovens e carcaças médias); animais 2 dentes com peso de carcaça superior a 258,0 kg (jovens e carcaças pesadas) e animais com 4 ou 6 dentes, independente do peso de carcaça (adultos). Os animais foram confinados por 84 dias com dieta calculada para atingir ganho de peso médio de 1,2 kg/dia. O peso do couro foi maior nos animais jovens e pesados em relação aos jovens e leves e aos adultos. Foi verificada diferença no percentual de fígado, que foi maior nos animais jovens pesados (1,91%) em relação aos jovens com carcaça média (1,49%). A análise econômica mostrou que os animais jovens com carcaça pesada deixam a maior receita com componentes não carcaça (R$ 208,00), seguidos dos jovens médios (R$ 193,56), sendo a receita dos animais adultos e dos jovens e leves R$ 21,42 e R$ 23,42, respectivamente, inferior aos primeiros. Os componentes não carcaça agregam à indústria de R$ 0,71 a R$ 0,80 por quilograma de carcaça.
Palavras-chave: Bos indicus; confinamento; couro; co-produtos; miúdos bovinos; rendimento industrial.
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