ASSOCIAÇÃO DA MOET E OPU-PIV NA PRODUÇÃO DE EMBRIÕES BOVINOS
DOI:
https://doi.org/10.5216/cab.v10i1.1850Palavras-chave:
aspiração folicular, oócito, embrião, Nelore, MOETResumo
Objetivou-se avaliar, em vacas da raça Nelore, a associação das biotécnicas MOET e OPU-PIV. Para tanto, foram testadas a superovulação ovariana (SOV), iniciada 48 a 60 horas após a aspiração folicular, em fase aleatória do ciclo estral (OPU1), e a produção in vitro (PIV) de embriões de oócitos aspirados (OPU2) em diferentes momentos após a aplicação de prostaglandina F2? (PGF2?). As fêmeas (n=23), após a OPU1, receberam implante de progestágeno, e 48 a 60 horas após a OPU iniciou-se a SOV convencional, acrescida da aplicação de 25 mg de LH exógeno para realizar a IA (inseminação artificial) com tempo fixo. No dia da colheita dos embriões, os animais foram separados para testar seis tratamentos, sendo os grupos T(0-144) (n=4), T(48-120) (n=5), T(48-96) (n=4), T(72-96) (n=3), T(96-72) (n=4), T(96-48) (n=3), que variaram de acordo com os momentos da administração de prostaglandina e da OPU2 após a SOV. Aplicou-se prostaglandina no dia da colheita (dia 0) 0, 48, 72 e 96 horas após, realizando-se a OPU2 144, 96, 72 ou 48 horas após a prostaglandina. Houve diferença (p<0,05) no número de oócitos recuperados, sendo que a recuperação no T(96-48) foi (p<0,05) menor, comparada ao T(48-96) e T(72-96); a OPU próxima da prostaglandina (48 h após) prejudicou a recuperação de oócitos. Concluiu-se que é possível realizar a associação das biotécnicas sem prejudicar os índices de produção, desde que a OPU ocorra após a lise dos CLs presentes nos ovários após a superestimulação, ou seja, a partir de 96 horas após a aplicação de PGF2?, depois, portanto, da colheita de embriões in vivo.PALAVRAS-CHAVES: Aspiração folicular, oócito, embrião, MOET, oócito, Nelore.
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Publicado
2009-04-03
Como Citar
CASTILHO, C.; RENESTO, A.; MUSTAFA, F. C.; SILVA, J. O. F.; COELHO, L. de A.; GARCIA, J. M. ASSOCIAÇÃO DA MOET E OPU-PIV NA PRODUÇÃO DE EMBRIÕES BOVINOS. Ciência Animal Brasileira / Brazilian Animal Science, Goiânia, v. 10, n. 1, p. 231–237, 2009. DOI: 10.5216/cab.v10i1.1850. Disponível em: https://revistas.ufg.br/vet/article/view/1850. Acesso em: 22 dez. 2024.
Edição
Seção
Medicina Veterinária
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