Detecção molecular de Babesia canis vogeli em cães e em Rhipicephalus sanguineus na mesorregião do oeste maranhense, nordeste brasileiro

Autores

  • Arannadia Barbosa Silva Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), São Luis, Maranhão, Brasil
  • Andréa Pereira Costa Universidade de São Paulo(USP), São Paulo, São Paulo, Brasil
  • Joicy Cortez de Sá Programa da Rede Nordeste em Biotecnologia – RENORBIO, São Luís, MA
  • Francisco Borges Costa Universidade de São Paulo(USP), São Paulo, São Paulo, Brasil
  • Ana Clara G dos Santos Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), São Luis, Maranhão, Brasil
  • Rita de Maria S. N.de C. Guerra Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), São Luis, Maranhão, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.5216/cab.v13i3.18439

Palavras-chave:

Sanidade Animal

Resumo

Objetivou-se determinar a ocorrência de Babesia canis vogeli em cães e no carrapato vetor de ambiente urbano e rural da microrregião de Imperatriz, mesorregião do Oeste Maranhense, verificando-se os possíveis fatores de risco associados à infecção por esse agente. Foram coletadas amostras de sangue e espécimes de carrapatos de 300 cães provenientes da área urbana e rural da microrregião de Imperatriz. Foram realizadas extração do DNA do sangue e dos carrapatos. Posteriormente, as amostras foram submetidas a ensaios de reação em cadeia pela polimerase, utilizando-se oligonucleotídeos iniciadores subespécie-específico para B. c. vogeli. A PCR a partir de amostras de sangue revelou que 3,33% (10/300) dos cães estavam positivos para B. c. vogeli, sendo que 1,0% (3/300) era da área urbana e 2,33% (7/300) da área rural. Não foram verificadas associações entre ambiente de coleta, grupo racial, sexo e controle de carrapatos; contudo, a taxa de positividade para B. c. vogeli foi maior entre os cães jovens. Os carrapatos coletados foram identificados como Rhipicephalus sanguineus, sendo seis (2,56%) positivos para B. c. vogeli, com 1,28% (3/235) provenientes de cães da área urbana e 1,28% (3/235) de cães da área rural. Este estudo confirmou a presença de B. c. vogeli em cães e em R. sanguineus na área urbana e rural da microrregião de Imperatriz-MA.

PALAVRAS-CHAVE: B. canis vogeli; epidemiologia molecular; PCR; R. sanguineus.

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Publicado

2012-09-28

Como Citar

SILVA, A. B.; COSTA, A. P.; SÁ, J. C. de; COSTA, F. B.; SANTOS, A. C. G. dos; GUERRA, R. de M. S. N. C. Detecção molecular de Babesia canis vogeli em cães e em Rhipicephalus sanguineus na mesorregião do oeste maranhense, nordeste brasileiro. Ciência Animal Brasileira / Brazilian Animal Science, Goiânia, v. 13, n. 3, p. 388–395, 2012. DOI: 10.5216/cab.v13i3.18439. Disponível em: https://revistas.ufg.br/vet/article/view/18439. Acesso em: 17 abr. 2025.

Edição

Seção

Medicina Veterinária