Aspectos hemodinâmicos da circulação extracorpórea em cães

Autores

  • Sheila Nogueira Ribeiro Knupp Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Patos, Paraíba, Brasil
  • Daniela Fantini Vale Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF), Campos de Goytacazes, Rio de Janeiro, Brasil
  • Guilherme Soares Monteiro Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF), Campos, Rio de Janeiro, Brasil
  • Mônica Jorge Luz Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF), Campos de Goytacazes, Rio de Janeiro, Brasil
  • Jussara Peters Sheffer Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF), Campos de Goytacazes, Rio de Janeiro, Brasil
  • André Lacerda Oliveira Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF), Campos de Goytacazes, Rio de Janeiro, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.1590/1809-6891v15i218110

Palavras-chave:

Cães, circulação extracorpórea, cardiologia veterinária, cirurgia.

Resumo

A circulação extracorpórea (CEC) promove alterações graves no organismo do paciente que necessita ser submetido a esse procedimento, que pode, no entanto, ser contornadas ou minimizadas com manobras específicas para cada situação. Apesar de ser uma técnica já estabelecida na medicina humana, ainda existem avanços a serem alcançados. Objetivou-se com este trabalho descrever a técnica de circulação extracorpórea e informar seus efeitos hemodinâmicos quando aplicada em cães. Utilizaram-se quatro cães hígidos, sem raça definida. Os animais foram submetidos à anestesia e monitoramentos e coletas sanguíneas foram realizadas (T0). Em seguida, os animais foram submetidos à esternotomia mediana, canulação da artéria aorta e veias cava cranial e caudal e mantidos por um período de 30 minutos em CEC (T1), foram, depois, desconectados da máquina de CEC, permanecendo por 30 minutos em processo de reperfusão (T2), seguidos de uma hora de reperfusão (T3), sendo, então, eutanasiados. Avaliaram-se os seguintes parâmetros: pressão arterial média, pressão venosa central, oxigenação (SaO2) e capnografia (ETCO2). PAM, PVC e SaO2 permaneceram dentro da normalidade durante os tempos avaliados, já a média observada do ETCO2 estava abaixo apenas em um dos animais experimentais, porém os valores mantiveram-se dentro da normalidade na maioria dos animais experimentais. Concluiu-se que a CEC é possível de ser realizada em cães, sem prejuízos hemodinâmicos graves, considerando-se os parâmetros avaliados neste experimento.

PALAVRAS-CHAVE: Cães, circulação extracorpórea, cardiologia veterinária, cirurgia.

 

 

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Publicado

2014-06-29

Como Citar

KNUPP, S. N. R.; VALE, D. F.; MONTEIRO, G. S.; LUZ, M. J.; SHEFFER, J. P.; OLIVEIRA, A. L. Aspectos hemodinâmicos da circulação extracorpórea em cães. Ciência Animal Brasileira / Brazilian Animal Science, Goiânia, v. 15, n. 2, p. 200–206, 2014. DOI: 10.1590/1809-6891v15i218110. Disponível em: https://revistas.ufg.br/vet/article/view/18110. Acesso em: 21 mar. 2025.

Edição

Seção

Medicina Veterinária

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