SOROPREVALÊNCIA DE ANTICORPOS “ANTI-ARBOVÍRUS” DE IMPORTÂNCIA EM SAÚDE PÚBLICA EM AVES SELVAGENS, BRASIL – 2007 E 2008
DOI:
https://doi.org/10.5216/cab.v13i1.16834Palavras-chave:
arboviroses, aves migratórias, infecção.Resumo
Objetivou-se determinar a prevalência de anticorpos inibidores da hemaglutinação para os arbovírus em aves selvagens em dois inquéritos sorológicos realizados entre abril e maio de 2007 e de 2008, em Salinópolis/PA. Foram capturadas 544 aves de 17 espécies diferentes, sendo nove residentes e oito migratórias, com uma taxa de coleta de sangue para isolamento de vírus de 64,3% (350/544) e para a realização do teste sorológico de inibição por hemaglutinação de 17,4% (95/544). Das aves que tiveram sangue colhido para isolamento não se conseguiu isolar nenhum vírus. Dos 95 soros nos quais foi realizado o teste de inibição de hemaglutinação, 14,7% foram reagentes para alfavírus, 9,5% para flavivírus e 7,4% para bunyavírus. Do total de reações positivas, 84,9% foram em aves migratórias e 15,1% em residentes. A proporção de aves positivas no teste, dentre as migratórias, foi de 31,5%, enquanto que nas residentes foi 18,2%, sem diferença estatisticamente significativa quando comparadas à proporção de aves positivas e o status da ave (p>0,05). Para os alfavírus, a espécie Pluvialis squatarola apresentou 28,6% de positividade, seguido da Arenaria interpres com 11,8%. Para os flavivírus, somente as espécies Sterna superciliares e a Calidris pusilla foram sorologicamente reagentes. Considerando os bunyavírus, a Arenaria interpres foi reagente em 5,9% para o vírus Oropouche. As aves migratórias demonstraram ser importantes amplificadores dos arbovírus pesquisados, embora os vírus não tenham sido isolados. Algumas espécies de aves têm maior capacidade de amplificação de alguns arbovírus do que outras. O isolamento do vírus a partir do sangue de aves selvagens é difícil, pois depende da colheita do sangue durante a fase de viremia.
PALAVRAS CHAVES: arboviroses; aves migratórias; infecção.
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