LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA (LVC): SOROPREVALÊNCIA, ASPECTOS CLÍNICOS, HEMATOLÓGICOS E BIOQUÍMICOS DE CÃES NATURALMENTE INFECTADOS EM UMA ÁREA ENDÊMICA NO MUNICÍPIO DE SÃO LUIS, ESTADO DO MARANHÃO, BRASIL

Autores

  • Elaine Leão Dias Programa de Pós-Graduação em Saúde e Ambiente, Universidade Federal do Maranhão
  • Zulmira da Silva Batista Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, Universidade Federal do Maranhão
  • Rita de Maria Seabra Nogueira de Candanedo Guerra Universidade Estadual do Maranhão
  • Katia da Silva Calabrese Instituto Oswaldo Cruz/RJ
  • Tiago Barbalho Lima Bolsista PIBIC/CNPq
  • Ana Lucia Abreu-Silva Universidade Estadual do Maranhão

DOI:

https://doi.org/10.5216/cab.v9i3.1569

Resumo

Objetivou-se verificar a soroprevalência e os parâmetros clínicos, hematológicos e bioquímicos de cães naturalmente infectados por Leishmania em uma área endêmica. Realizou-se a sorologia pela reação de imunofluorescência indireta (RIFI) em 76 cães sem raça definida. Os resultados demonstraram que 28 (36,84%) foram positivos, enquanto 15 (53,57%) eram assintomáticos e 13 (46,43%) sintomáticos. Os sinais clínicos mais freqüentes foram onicogrifose, lesões de pele (alopecia, úlceras, descamação furfurácea) e linfoadenopatia localizada. Em 6 de 22 animais (27,27%) observou-se anemia. As análises bioquímicas indicaram que a infecção causada por Leishmania pode levar a alterações hepáticas. Não se observaram alterações renais. Conclui-se que os parâmetros bioquímicos podem ser úteis para acompanhar os estágios clínicos da doença.

PALAVAS-CHAVES: Análises bioquímicas, hematologia, Leishmaniose visceral canina.

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Publicado

2008-10-15

Como Citar

DIAS, E. L.; BATISTA, Z. da S.; GUERRA, R. de M. S. N. de C.; CALABRESE, K. da S.; LIMA, T. B.; ABREU-SILVA, A. L. LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA (LVC): SOROPREVALÊNCIA, ASPECTOS CLÍNICOS, HEMATOLÓGICOS E BIOQUÍMICOS DE CÃES NATURALMENTE INFECTADOS EM UMA ÁREA ENDÊMICA NO MUNICÍPIO DE SÃO LUIS, ESTADO DO MARANHÃO, BRASIL. Ciência Animal Brasileira / Brazilian Animal Science, Goiânia, v. 9, n. 3, p. 740–745, 2008. DOI: 10.5216/cab.v9i3.1569. Disponível em: https://revistas.ufg.br/vet/article/view/1569. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Medicina Veterinária