LEUCOENCEFALOMALÁCIA EM EQUÍDEOS NO ESTADO DE PERNAMBUCO
DOI:
https://doi.org/10.5216/cab.v9i2.1222Palavras-chave:
Leucoencefalomalacia, eqüinos, muares, semi-árido, fumonisinas.Resumo
Este artigo descreve cinco casos de leucoencefalomalácia (LEME) em eqüinos e um caso em muar ocorridos no Agreste do Estado de Pernambuco. Todos os animais tinham histórico de ingestão de milho ou subprodutos. A doença ocorreu em diferentes épocas do ano, tanto na seca quanto na chuva. Os animais apresentaram sinais nervosos e a evolução clínica foi de 24 horas a treze dias. As lesões macroscópicas e histológicas caracterizaram-se por malacia do centrum semi-ovale e corona radiata em todos os casos, tronco encefálico em três casos e cápsula interna em um caso. Lesões degenerativas do fígado foram observadas em um dos quatro casos em que foi estudada a histologia desse órgão. Esse animal apresentou, também, aumento dos níveis séricos de AST e GGT. Este trabalho comprova que a LEME é uma doença que pode ser importante em eqüídeos, na região Nordeste. Para a profilaxia da micotoxicose, recomenda-se o armazenamento do grão em ambientes livres de umidade, após ser submetido a um correto processo de secagem, além de evitar a administração de milho e subprodutos como único alimento.
PALAVRAS-CHAVES: Leucoencefalomalácia, eqüinos, muares, semi-árido, fumonisinas.
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