Leucoencefalomalácia em equídeos no Estado de Pernambuco

Autores

  • Antônio Carlos Lopes Câmara Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Guaranhus, Pernambuco, Brasil
  • José Augusto Bastos Afonso Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Guaranhus, Pernambuco, Brasil
  • Franklin Riet-Correa Universidade Federal de Campina Grande (CSTR), Patos, Paraíba, Brasil
  • Carla Lopes de Mendonça Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Guaranhus, Pernambuco, Brasil
  • Antônio Flávio M. Dantas Universidade Federal de Campina Grande (CSTR), Patos, Paraíba, Brasil
  • Nivaldo de Azevêdo Costa Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Guaranhus, Pernambuco, Brasil
  • Alexandre Cruz Dantas Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Guaranhus, Pernambuco, Brasil
  • Henrique Araújo Costa Neto Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Guaranhus, Pernambuco, Brasil
  • Anne Grace Silva Siqueira Campos Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Guaranhus, Pernambuco, Brasil
  • Maria Isabel de Souza Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Guaranhus, Pernambuco, Brasil

Palavras-chave:

Leucoencefalomalacia, eqüinos, muares, semi-árido, fumonisinas.

Resumo

Este artigo descreve cinco casos de leucoencefalomalácia (LEME) em eqüinos e um caso em muar ocorridos no Agreste do Estado de Pernambuco. Todos os animais tinham histórico de ingestão de milho ou subprodutos. A doença ocorreu em diferentes épocas do ano, tanto na seca quanto na chuva. Os animais apresentaram sinais nervosos e a evolução clínica foi de 24 horas a treze dias. As lesões macroscópicas e histológicas caracterizaram-se por malacia do centrum semi-ovale e corona radiata em todos os casos, tronco encefálico em três casos e cápsula interna em um caso. Lesões degenerativas do fígado foram observadas em um dos quatro casos em que foi estudada a histologia desse órgão. Esse animal apresentou, também, aumento dos níveis séricos de AST e GGT. Este trabalho comprova que a LEME é uma doença que pode ser importante em eqüídeos, na região Nordeste. Para a profilaxia da micotoxicose, recomenda-se o armazenamento do grão em ambientes livres de umidade, após ser submetido a um correto processo de secagem, além de evitar a administração de milho e subprodutos como único alimento.

 

PALAVRAS-CHAVES: Leucoencefalomalácia, eqüinos, muares, semi-árido, fumonisinas.

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Publicado

2008-07-09

Como Citar

CÂMARA, Antônio Carlos Lopes et al. Leucoencefalomalácia em equídeos no Estado de Pernambuco. Ciência Animal Brasileira / Brazilian Animal Science, Goiânia, v. 9, n. 2, p. 470–479, 2008. Disponível em: https://revistas.ufg.br/vet/article/view/1222. Acesso em: 5 dez. 2025.

Edição

Seção

Medicina Veterinária