USO DO ENXERTO ÓSSEO CORTICAL BOVINO CONSERVADO EM GLICERINA A 98% NA OSTEOTOMIA FEMORAL EM GATOS
DOI:
https://doi.org/10.5216/cab.v9i4.1173Palavras-chave:
Sanidade animalResumo
Enxerto cortical bovino, sob a forma de pino com 4mm de largura e 10cm de comprimento, conservado em glicerina a 98% por trinta dias no mínimo, foi implantado no canal medular de dez gatos e utilizado como único método de fixação, após osteotomia transversa da diáfise femoral esquerda, com o objetivo de avaliar clínica e radiograficamente a eficácia dos xenoenxertos como substitutos aos pinos de metal. Distribuíram-se os animais em dois grupos de cinco gatos, um com gatos jovens com idade inferior a um ano e um grupo de cinco gatos adultos com mais de um ano de idade. Em média, a deambulação normal ocorreu aos quinze dias, com união óssea radiográfica em 16,6 semanas. Dentre os cinco animais do grupo jovem, dois sofreram fratura do enxerto com desvio grave de eixo ósseo, mas sem fratura das corticais femorais e nos três animais restantes o processo de remodelação foi notado em tempo médio de 75 dias. Dos cinco animais do grupo adulto, todos sofreram acavalamento de vários graus, sendo considerado grave em dois animais, por estar associado com fratura das respectivas corticais femorais, mas sem desvio de eixo ósseo. Dos demais animais com acavalamento de grau leve, um apresentou união retardada, um apresentou fratura do enxerto e um apresentou calo ósseo não exuberante, encontrando-se em remodelação aos 110 dias. Pode-se concluir que o método de implantação intramedular de pino ósseo cortical bovino, preservado em glicerina a 98% em gatos jovens e adultos, foi adequadamente empregado, proporcionando suporte mecânico em tempo suficiente para união óssea.PALAVRAS-CHAVES: Enxerto cortical bovino, fêmur, fratura, gatos, osteotomia.
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Publicado
2008-12-21
Como Citar
PADILHA FILHO, J. G.; PENHA, L. H. de C.; SOUZA, S. F. de. USO DO ENXERTO ÓSSEO CORTICAL BOVINO CONSERVADO EM GLICERINA A 98% NA OSTEOTOMIA FEMORAL EM GATOS. Ciência Animal Brasileira / Brazilian Animal Science, Goiânia, v. 9, n. 4, p. 1071–1078, 2008. DOI: 10.5216/cab.v9i4.1173. Disponível em: https://revistas.ufg.br/vet/article/view/1173. Acesso em: 22 dez. 2024.
Edição
Seção
Medicina Veterinária
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