Eficiência de dispositivos de desgaste de unhas para poedeiras alojadas em gaiolas enriquecidas

Autores

  • Victor Fernando Buttow Roll Universidade Federal de Pelotas (UFPEL), Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil
  • Ricardo Cepero Briz Universidad de Zaragoza
  • Gustavo Adolfo Maria Levrino Universidad de Zaragoza
  • Eduardo Gonçalves Xavier Universidade Federal de Pelotas (UFPEL), Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil

Palavras-chave:

Produção de aves

Resumo

Alojaram-se 642 frangas ISA Brown com dezessete semanas de idade em dois modelos de gaiolas enriquecidas. O modelo A possuía defletor de ovos onde foram colocados dois dispositivos de desgaste de unhas (CSD) em cada gaiola em posição horizontal (HP). O modelo B não possuía defletor de ovos e os dois CSD foram colocados em posição vertical na parte externa dos comedouros em posição vertical (VP) no interior da gaiola. Empregaram-se dois CSD, lixas adesivas e placas de cerâmica. Um terceiro grupo de aves foi alojado em gaiolas convencionais sem CSD. Realizaram-se diversas avaliações numa amostra de 10% das aves nas semanas 18, 35, 49, 62 e 78 de idade. Avaliaram-se o comprimento da unha central, o tipo e o número de lesões (FL) e a condição da plumagem (FC). Procedeu-se à análise dos dados mediante o uso do procedimento GLM do pacote estatístico SPSS. Os efeitos principais foram tipos e posição de CSD e idade das aves. Os resultados demonstraram que os dispositivos de desgaste de unhas foram eficientes para encurtar as unhas e para a manutenção da plumagem, principalmente quando colocados sobre os defletores de ovos em posição horizontal. Entretanto, nesta posição podem afetar negativamente o bem-estar animal, por causa do aumento de lesões nos pés.

PALAVRAS-CHAVES: Bem-estar, gaiolas enriquecidas, poedeiras, unhas, lesões.

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Publicado

2008-12-21

Como Citar

ROLL, V. F. B.; BRIZ, R. C.; LEVRINO, G. A. M.; XAVIER, E. G. Eficiência de dispositivos de desgaste de unhas para poedeiras alojadas em gaiolas enriquecidas. Ciência Animal Brasileira / Brazilian Animal Science, Goiânia, v. 9, n. 4, p. 896–901, 2008. Disponível em: https://revistas.ufg.br/vet/article/view/1143. Acesso em: 28 abr. 2025.

Edição

Seção

Produção Animal