MIOGÊNESE DO TECIDO MUSCULAR BRANQUIAL DO PEIXE EURIALINO Poecilia vivipara (Cyprinodontiformes, Poeciliidae) EXPOSTO À SALINIDADE

Autores

  • Adriana Maria Antunes Universidade Federal de Goiás
  • Thiago Lopes Rocha Universidade Federal de Goiás
  • José Oscar Rodrigues Morais Universidade Federal de Goiás
  • Simone Maria T. Sabóia-Morais Universidade Federal de Goiás

DOI:

https://doi.org/10.5216/cab.v12i3.10273

Palavras-chave:

guaru, músculo branquial, ontogênese, salinidade

Resumo

Os teleósteos Poecilia vivipara, conhecidos popularmente como guarus, são caracterizados como eurialinos, ou seja, eles modulam o comportamento celular branquial para sobreviver em ambientes com variações de salinidade. As brânquias do P.vivipara possuem um conjunto de músculos estriados esqueléticos, os músculos adutores e abdutores, que têm papel importante no processo de respiração. O presente trabalho teve como objetivos principais descrever a morfologia das estruturas musculares branquiais durante os estágios iniciais do seu desenvolvimento e realizar uma caracterização morfológica inicial em guarus adultos. Além disso, visou-se analisar os efeitos das diferentes concentrações de salinidade nas características morfológicas das fibras musculares branquiais de alevinos. Como resultados das investigações, observou-se que as fibras musculares são formadas entre a fase 2 e 3 do desenvolvimento embrionário. Nesse estágio de desenvolvimento, os músculos branquiais estão inseridos na porção basal do filamento branquial, possivelmente no tabique de cartilagens que suporta as brânquias, e organizados em feixes musculares localizados ao longo do filamento branquial. Essa organização morfológica permanece nos adultos. Detectou-se um aumento no diâmetro das fibras e dos feixes musculares em alevinos expostos a concentrações de sal marinho, o que permite relacionar o tamanho corporal dos guarus com o grau de salinidade do ambiente onde vivem.
PALAVRAS-CHAVE: guaru; músculo branquial; ontogênese; salinidade.

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Biografia do Autor

Adriana Maria Antunes, Universidade Federal de Goiás

Graduanda em Ciências Biólogicas pela Universidade Federal de Goiás. Atualmente é bolsista do Programa de iniciação científica PIBIC (CNPq/UFG), e estagiária no Laboratorio de Comportamento Celular e no Laboratorio de Neurobiologia, atuando em linhas de pesquisa como: Biologia do desenvolvimento de peixes e ecotoxicologia.

Thiago Lopes Rocha, Universidade Federal de Goiás

Atualmente é pós-graduando a nível de mestrado do Programa de Pós-graduação em Biologia Celular e Molecular do ICB/UFG. Possui graduação em Ciências Biológicas (Licenciatura), durante a qual foi bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica - PIBIC (CNPq/UFG), do Programa Institucional Voluntário de Iniciação Científica - PIVIC (UFG), do Programa de Licenciatura - PROLICEN (UFG), e estagiário do Laboratório de Comportamento Celular (LCC / UFG) e do Laboratório de Biologia Molecular (LBM / UFG).

José Oscar Rodrigues Morais, Universidade Federal de Goiás

Possui graduação em Biomedicina pela Universidade Federal de Goiás (1983) , especialização em Metodologia de Ensino Superior pela Universidade Federal de Goiás (1985) , especialização em Técnicas Anatômicas pela Universidade Federal de Goiás (1986) , mestrado em Ciências Morfofuncionais pela Universidade de São Paulo (1989) e doutorado em Ciências Morfofuncionais pela Universidade de São Paulo (1993) . Atualmente é professor titular da Universidade Federal de Goiás.

Simone Maria T. Sabóia-Morais, Universidade Federal de Goiás

Possui graduação em Ciências Biológicas Licenciatura em Biologia pela Universidade Federal de Pernambuco (1986), graduação em Ciências Biológicas Bacharelado em Biologia pela Universidade Federal de Pernambuco (1987), mestrado em Ciências (Biologia Celular e Tecidual) pela Universidade de São Paulo (1992) e doutorado em Ciências (Biologia Celular e Tecidual) pela Universidade de São Paulo (1997). Faz parte do quadro de docentes do Programa de Pós-Graduação em Biologia - Área de Concentração: Biologia Celular. Tem experiência na área de Morfologia, com ênfase em Ensino de graduação e Pós-graduação, Comportamento Celular, atuando principalmente nos seguintes temas: ecotoxicologia, biologia celular, biologia do desenvolvimento, comportamento celular, morfometria e histoquímica.

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Publicado

2011-09-29

Como Citar

ANTUNES, A. M.; ROCHA, T. L.; MORAIS, J. O. R.; SABÓIA-MORAIS, S. M. T. MIOGÊNESE DO TECIDO MUSCULAR BRANQUIAL DO PEIXE EURIALINO Poecilia vivipara (Cyprinodontiformes, Poeciliidae) EXPOSTO À SALINIDADE. Ciência Animal Brasileira / Brazilian Animal Science, Goiânia, v. 12, n. 3, p. 478–486, 2011. DOI: 10.5216/cab.v12i3.10273. Disponível em: https://revistas.ufg.br/vet/article/view/10273. Acesso em: 21 nov. 2024.

Edição

Seção

Produção Animal