DIÁLOGOS NA EDUCAÇÃO INDÍGENA: UM OLHAR SOBRE AS ETNIAS GUARANI-MBYÁ DO PARANÁ E TREMEMBÉ DO CEARÁ. DOI: 10.5216/teri.v5i2.38737

Autores/as

  • Deyseane Maria Araújo LIMA Universidade Federal do Ceará. Instituto de Psicologia Humanista e Fenomenológica do Ceará – Iphe.
  • Flávia Fernanda FERNANDES Instituto Federal de Ciência e Tecnologia do Ceará Gerente de Teatro e Cinemas do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura.
  • João Batista de Albuquerque FIGUEIREDO Universidade Federal do Ceará. Educação Ambiental – Ecologia

DOI:

https://doi.org/10.5216/teri.v5i2.38737

Palabras clave:

Educação Indígena, Saberes Ancestrais, Diálogo Intercultural

Resumen

Este artigo apresenta a Educação Indígena de duas etnias brasileiras: Guarani-Mbyá do Paraná e Tremembé do Ceará, revelando sua historicidade, seus saberes ancestrais e o contexto escolar. Lança também uma reflexão sobre o papel e a dinâmica da escola, que perpassa o ambiente familiar e comunitário. O povo Guarani-Mbyá da Ilha da Cotinga no Paraná tem seu processo educativo baseado nas relações de reciprocidade e na busca por fazer valer seus direitos fundamentais. O povo Tremembé de Almofala no Ceará analisa a sua educação como parte de seu processo de resistência e de luta, que são aspectos presentes na sua espiritualidade. Percebemos que as duas etnias referem-se à educação como uma vivência cotidiana onde o ensino e o aprendizado ocorrem nas relações afetivas que estabelecem entre si, com a natureza e com a sociedade em geral. Concluímos ressaltando que a Educação Indígena Guarani-Mbyá e Tremembé evocam o diálogo intercultural inerente a teia de relações em que estão imersos, e que a escola como um ponto de conexão facilita o posicionamento afetivo, político e espiritual destes povos.

 

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Biografía del autor/a

Deyseane Maria Araújo LIMA, Universidade Federal do Ceará. Instituto de Psicologia Humanista e Fenomenológica do Ceará – Iphe.

Psicóloga. Especialista em Educação Inclusiva (UECE) e Educação a Distância (SENAC). Formação em Gestalt Terapia, Formação em Arte Terapia, Formação em Gestalt Terapia com crianças e adolescentes. Mestre em Psicologia pela Universidade Federal do Ceará. Doutora em Educação Brasileira pela Universidade Federal do Ceará. Professora da graduação e pós-graduação em psicologia. Integrante do Instituto de Psicologia Humanista e Fenomenológica do Ceará – Iphe. e-mail: deyseanelima@yahoo.com.br

Flávia Fernanda FERNANDES, Instituto Federal de Ciência e Tecnologia do Ceará Gerente de Teatro e Cinemas do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura.

Graduada em Turismo. Especialista em Educação, Meio Ambiente e Desenvolvimento pela Universidade Federal do Paraná pela UFPR e em Gestão Cultural pela UFBA. Realizou projetos com comunidades tradicionais no Paraná e no litoral norte do Rio de Janeiro. Estudou a língua e cultura guarani na UFPR. Professora-tutora da Universidade Aberta do Brasil pelo Instituto Federal de Ciência e Tecnologia do Ceará e Gerente de Teatro e Cinemas do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura. E-mail: flaviaf@gmail.com

João Batista de Albuquerque FIGUEIREDO, Universidade Federal do Ceará. Educação Ambiental – Ecologia

Professor Titular da Universidade Federal do Ceará. Mestre em Saúde Pública pela Universidade Estadual do Ceará e Doutor em Educação Ambiental – Ecologia pela Universidade Federal de São Carlos UFSCar. Fez Pós-Doutorado na Universidade Federal de Santa Catarina, UFSC. e-mail: joaofigueiredo@hotmail.com

Publicado

2015-11-30

Cómo citar

LIMA, D. M. A.; FERNANDES, F. F.; FIGUEIREDO, J. B. de A. DIÁLOGOS NA EDUCAÇÃO INDÍGENA: UM OLHAR SOBRE AS ETNIAS GUARANI-MBYÁ DO PARANÁ E TREMEMBÉ DO CEARÁ. DOI: 10.5216/teri.v5i2.38737. Revista Terceiro Incluído, Goiânia, v. 5, n. 2, p. 75–90, 2015. DOI: 10.5216/teri.v5i2.38737. Disponível em: https://revistas.ufg.br/teri/article/view/38737. Acesso em: 15 nov. 2024.