IMPACTOS AMBIENTAIS EM NASCENTE URBANA: ESTUDO DE UM TRECHO DO CÓRREGO CATINGUEIRO EM ANÁPOLIS/GO
DOI:
https://doi.org/10.5216/teri.v8i1.51100Keywords:
Impactos Ambientais. Nascentes. Meio Urbano.Abstract
Com o aumento da população urbana no Brasil verifica-se um crescimento nas demandas hídricas, repercutindo na degradação dos mananciais. No caso específico de Anápolis, o crescimento desordenado do sitio urbano evidenciou a problemática da ocupação irregular em áreas de nascentes. Esse é o caso do córrego Catingueiro, que está localizado na região oeste da cidade. A expansão da cidade nas cabeceiras deste córrego afetou diretamente a qualidade hídrica desse manancial, sendo as consequências ainda mais preocupantes, pois o mesmo é um dos principais afluentes da bacia do Ribeirão João Leite que é o manancial responsável pelo abastecimento público da Região Metropolitana de Goiânia. Buscou-se com essa pesquisa avaliar as condições ambientais de um trecho na sub-bacia do córrego Catingueiro a fim de identificar os impactos ambientais negativos e sua relação com a expansão urbana, bem como, verificar as mudanças ocorridas ao longo desses anos através da comparação com os estudos prévios. Os procedimentos para o desenvolvimento desse estudo foram vistorias in loco, no trecho do córrego Catingueiro, a fim de verificar a situação atual das nascentes, evidenciar os principais impactos ambientais, realizar o registro fotográfico e entrevista informal com os moradores do local. Também foi necessário levantamento bibliográfico em livros e artigos científicos, para estabelecer as definições e conceitos relacionados ao trabalho e apresentar as discussões pertinentes ao tema proposto. Verificou-se que a área de estudo continua bastante degradada e que os impactos socioambientais, como nascentes aterradas, sulcos e ravinas, ausência de mata ciliar entre outros, ainda estão presentes na atualidade, no entanto, em alguns locais houve revitalização da mata ciliar bem como constatou-se uma maior exigência dos órgãos públicos em renovar licenças ambientais para as indústrias de extração de argila na APA (Área de Proteção Ambiental) do Ribeirão João Leite.