Dizer o mundo, dizer a vida
Palavras-chave:
Narrativa, Contemporaneidade, Cansaço, Tempo FragmentadoResumo
Com base nas provocações de filósofos como Byung-Chul Han e Susan Sontag, e com forte inspiração benjaminiana, este texto busca compreender a contemporaneidade à luz do cansaço e do tempo enquanto categoria fragmentada e, cada vez mais, submetida à virtualização. As inferências teóricas aparecem mescladas ao relato da cronista: da pamonhada, na casa de infância, à cidade de Caçu, interior goiano com 14 mil habitantes; da sabedoria da tia-avó à projeção do futuro possível; esses são elementos que, neste texto de gênero fluido – ora ensaio, ora crônica –, estão presentes para “fazer sentir” o desenrolar da vida (com suas possibilidades narrativas) na atualidade. Ao final, em uma espécie de conclusão ignorante sobre a vida, a única certeza: o desfecho impossível – não se sabe a hora exata do fim; o que se tem, neste não saber, é a promessa da continuidade. Até quando?
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Referências
Brum, Eliane. Me chamem de velha. Revista Época, 2012, 20 de fevereiro. Disponível em: https://www.geledes.org.br/chamem-de-velha-por-eliane-brum/. Acesso em: 22 jul. 2024.
HAN, Byung-Chul. A crise da narração. Trad. Daniel Guilhermino. Petrópolis (Brasil): Vozes, 2023. 133p.
HILST, Hilda. Do desejo. 1ª edição (e-book). São Paulo: Globo, 2004. Disponível em: https://pdfcoffee.com/do-desejo-hilda-hilst-pdf-free.html. Acesso em: 23 jul. 2024. 196p.
SONTAG, Susan. Ao mesmo tempo: o romancista e a discussão moral. In: ______. Ao mesmo tempo. Trad. Rubens Figueiredo. São Paulo (Brasil): Companhia das Letras, 2007. 162p.
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