Trabalho de Campo na Serra Dourada (Estado de Goiás)

Ambientes de Pesquisa e de Ensino Não Formal

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5216/teri.v14i1.80197

Palavras-chave:

Serra Dourada, Atividade de campo, Ações de ensino e de pesquisa, Geopontos visitados

Resumo

O estudo em questão apresenta um relato de experiência elaborado como tarefa avaliativa final da disciplina “Trabalhos de Campo na Ciência Geográfica” do mestrado em Geografia da UEG - Universidade Estadual de Goiás (Cidade de Goiás / GO) realizada durante atividades acadêmicas no segundo semestre de 2022, exatamente em 3 de dezembro. A Serra Dourada (unidade de conservação estadual), local visitado, ou seja, um ambiente tanto de pesquisa como de ensino não-formal com o apoio de literatura específica, registros fotográficos, apontamentos em caderneta de campo e debate dialógico objetivou destacar a importância do trabalho de campo em espaços geográficos distintos, ora biótico, ora abiótico. Percebeu-se que os geopontos visitados - Gruta da Coruja, Cidade de Pedras, Areal e Mirante - apresentam o potencial necessário para fundamentar pesquisas e ações de ensino não-formal.

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Biografia do Autor

Carlos Eduardo de Oliveira Marins, Universidade Estadual de Goiás, Goiás, Goiás, Brasil, carlosedumarins@gmail.com

Discente do Mestrado em Geografia na Universidade Estadual de Goiás.

Vandervilson Alves Carneiro, Universidade Estadual de Goiás, Goiás, Goiás, Brasil, vandervilson.carneiro@ueg.br

Doutor em Geografia e Docente do Mestrado em Geografia na Universidade Estadual de Goiás.

Sebastião de Souza Oliveira, Secretaria Municipal da Educação de Palmas, Palmas, Tocantins, Brasil, sebastiaooli@hotmail.com

Doutor em Geografia e Docente na Secretaria Municipal da Educação de Palmas.

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Publicado

2024-08-16

Como Citar

DE OLIVEIRA MARINS, C. E.; VANDERVILSON, V.; DE SOUZA OLIVEIRA, S. Trabalho de Campo na Serra Dourada (Estado de Goiás): Ambientes de Pesquisa e de Ensino Não Formal. Revista Terceiro Incluído, Goiânia, v. 14, n. 1, p. e14112, 2024. DOI: 10.5216/teri.v14i1.80197. Disponível em: https://revistas.ufg.br/teri/article/view/80197. Acesso em: 26 set. 2024.

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ARTIGOS