O TRABALHO POSSÍVEL
UMA REFLEXÃO SOBRE O “AFETUAL” E A AUTORIA DO INICIANTE NO FAZER JORNALÍSTICO
DOI:
https://doi.org/10.5216/teri.v9i1.62086Palavras-chave:
Comunicação, Jornalismo, Pós-modernidade, Edgar Morin, EpistemologiaResumo
Procuramos neste artigo tratar da possibilidade de um trabalho do iniciante na prática jornalística no que concerne ao traço “afetual”. Consideramos que, no Jornalismo, o início de carreira ganha ainda mais relevância porque o chamado “foca” cria nessa fase expectativas que, depois, podem se revelar positivas (ou não) e passam a ser incorporadas na sua ética própria (autoria), para o melhor e o pior. O conflito para o “foca” se dá pelo fato de que enquanto hoje a sociedade constrói relações fluidas e dinâmicas, o Jornalismo (majestático) ainda se propõe, em tese, a atuar com objetividade absoluta. Veremos isso do ponto de vista de uma Metodologia da Totalidade, em Morin, que propõe uma aproximação entre sujeito e objeto. Conclui-se que é necessária uma construção de subjetividades do jornalista iniciante como sujeito ativo, e não passivo, dentro de um espírito do tempo complexo.