MONOCULTIVOS DE EUCALIPTO, REFLEXIVIDADE E ARENA: DIÁLOGOS INTERDISCIPLINARES EM AMBIENTE E SOCIEDADE
DOI:
https://doi.org/10.5216/teri.v2i2.23287Palavras-chave:
interdisciplinaridade, modernidade, risco, conflito ambiental, eucaliptoculturaResumo
Em muitas regiões o impacto social e ambiental dos monocultivos de eucalipto continua sendo amplamente debatido e, por esta razão, essa atividade agroindustrial florestal tem incentivado o desenvolvimento de diversas pesquisas científicas, o surgimento de mecanismos de mercado (selos verdes e certificações) para que o setor atenda às demandas da sociedade e do comércio, bem como o embate entre diferentes atores (sociedade civil, comunidade cientifica e setor florestal) envolvidos. Nesse contexto, onde se enfrentam diferentes discursos e posicionamentos, construídos através do processo histórico de cada grupo social na sua relação com o modelo de desenvolvimento, se firmam as oportunidades para o diálogo e negociação, elementos chave para uma condução, com ampla participação, do atual modelo de desenvolvimento para uma nova plataforma orientada nas bases da sustentabilidade. Este artigo busca discutir alguns elementos teóricos da modernidade que permitam problematizar as questões socioambientais e aplica, sobre a questão da eucaliptocultura, conceitos da sociologia ambiental (modernização reflexiva, arena ambiental e sociedade de risco) a fim de criar um arcabouço conceitual que contribua para: (1) compreender o conflito entre projetos e visões distintas de desenvolvimento; (2) oferecer elementos para pensar a superação dos dilemas socioambientais postos pela modernidade.Downloads
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