A REDESCOBERTA DO PERTENCIMENTO À NATUREZA POR UMA CULTURA DA CORPOREIDADE
DOI:
https://doi.org/10.5216/teri.v1i2.17240Palavras-chave:
Educação Ambiental, corporeidade, transdisciplinaridadeResumo
RESUMO: Este artigo apresenta uma discussão transdisciplinar sobre a corporeidade. Partimos do principio que despertar o corpo abre novas percepções do real e permite uma outra abordagem epistemológica do conhecimento. O corpo possui outros olhares e os sentidos despertos favorecem a integrada da percepção do real. O que denominamos conhecimento é uma organização dinâmica do organismo com seu meio ambiente em um contexto de interações. Pode-se dizer que toda aprendizagem do ser vivo resulta em uma transformação individual, uma co-evolução e uma mudança ambiental. Consideramos ser impossível separar os aspectos cognitivos das expressões emocionais e sociais presentes em todo processo de aprendizagem. Nós, seres humanos do século 21, recebemos a cada instante, mesmo em sonhos. um mundo de informações desconexas e não sabemos como processar informação e como transformar informação em atitude. Esta é sem dúvida um desafio para a educação contemporânea e para uma educação ambiental que busca reunir cultura e natureza em um pacto pela vida. Lemos, ouvimos e vemos diariamente tanta informação sobre tragédias humanas e naturais que as banalizamos e nos distanciamos delas rapidamente. Como trazer este planeta distante para o coração do individuo planetário que pode vir a transformá-lo para o bem ou para o mal? como resgatar o encantamento e o prazer do conhecimento? Que ambiente pedagógico pode favorecer a fascinação pela pesquisa e a invenção de tecnologias solidárias com a vida? São as questões que mobilizam a nossa reflexão.
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