DANTE… BRUNO. VICO… JOYCE
Palabras clave:
Literatura, Filosofia, Teoria da HistóriaResumen
O perigo está na clareza (neatness) das identificações. A concepção da Filosofia e da Filologia como uma dupla de menestréis saídos do Teatro Dei Piccoli é reconfortante, como o contemplar de um sanduíche de presunto cuidadosamente preparado. Giambattista Vico ele mesmo não pode resistir ao apelo de tal coincidência de gesto. Ele insistiu em uma completa identificação entre abstração filosófica e ilustração empírica, dessa forma anulando o caráter absoluto de cada concepção – suspendendo injustificavelmente os limites dimensionais do real, temporalizando aquilo que é extratemporal. E agora aqui estou eu, com um punhado de abstrações, entre as quais, notavelmente: uma montanha, a coincidência dos contrários, a inevitabilidade da evolução cíclica, um sistema de Poética, e a perspectiva de extensão do self (self-extension) dentro do mundo de “Work in Progress”, do Sr. Joyce . Existe a tentação de se tratar cada conceito como “a bass dropt neck fust in till a bung crate” , e fazer algo bastante satisfatório a partir disso. Infelizmente, uma tal exatidão de aplicação implicaria distorções em uma de duas direções. Devemos retorcer um dado sistema para que ele caiba dentro de uma categoria contemporânea, ou devemos modificar as dimensões de tal categoria para satisfazer os famintos por analogias (analogymongers)? Crítica literária não é contabilidade.
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