CONSEQUÊNCIAS DA TEORIA DA NARRATIVA HISTÓRICA PARA A DIDÁTICA DA HISTÓRIA: ALGUMAS POSSIBILIDADES PARA A PRÁXIS DOS PROFESSORES

Autores/as

  • Thiago Augusto Divardim de Oliveira Universidade Federal do Paraná
  • Maria Auxiliadora Moreira dos Santos Schimidt Universidade Federal do Paraná

Palabras clave:

cultura histórica, consciência histórica, apreensão heurística, práxis.

Resumen

Se nas discussões do historicismo apropriadas e sistematizadas por Jörn Rüsen, a História surge de um movimento de compreensão que se inicia nas demandas da consciência histórica no presente, (tarefa que possui lógica e padrões científicos próprios), é possível propor a pergunta: qual seria a práxis perene da incorporação dessas discussões nas relações de ensino e aprendizagem na escola? A proposta é que, a partir de uma compreensão do professor historiador como intelectual, e das discussões apresentadas por Rüsen sobre a dialética entre hermenêutica e analítica no trabalho dos historiadores (2007), tornou-se possível defender que o trabalho dos professores de história, para atender as demandas do pensamento histórico na escola, poderá ter uma lógica própria referente à matriz disciplinar da História (RÜSEN, 2009) relacionado ao trabalho de resposta às carências de orientação das consciências e da cultura histórica. O artigo trata de um estudo empírico realizado no primeiro semestre de 2013 no Instituto Federal do Paraná (Campus Curitiba) em que se discute teoricamente um trabalho práxico que envolveu perspectiva heurística, analítica e interpretativa das protonarrativas (RÜSEN, 2001 – 2012) de alunas do primeiro ano de um curso técnico integrado ao ensino médio e um posterior trabalho de intervenção dirigido as consciências históricas de maneira especificamente motivada.

Cómo citar

OLIVEIRA, T. A. D. de; SCHIMIDT, M. A. M. dos S. CONSEQUÊNCIAS DA TEORIA DA NARRATIVA HISTÓRICA PARA A DIDÁTICA DA HISTÓRIA: ALGUMAS POSSIBILIDADES PARA A PRÁXIS DOS PROFESSORES. Revista de Teoria da História, Goiânia, v. 12, n. 2, p. 116–139, 2015. Disponível em: https://revistas.ufg.br/teoria/article/view/33585. Acesso em: 21 nov. 2024.