MICROANÁLISE: INTERDISCIPLINARIDADE E TEORIA DA HISTÓRIA

Authors

  • Paulo Fernando de Souza Campos

Keywords:

Theory of History, Historical Schools, Micro-History, Interdisciplinarity, Historiography

Abstract

This article manages reflection with the course of microanalysis in the scope of history theories. The bibliography allows us to verify approximations and distance between the notions of time, personage and historical sources of the model-theory in relation to predecessor historiographical perspectives. The survey considers that the production of microanalytical knowledge reshapes paradigms by valuing details as historical clues and deviations as approaches studied in the reduction of the scale of analysis, proceeding which alters both the craft of the historian and the writing of history. 

Author Biography

Paulo Fernando de Souza Campos

Licenciado em História (1993) pela Universidade Estadual de Maringá - UEM, Mestre em História (1997) com bolsa FAPESP (1994-1997) e Doutor em História (2003) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - UNESP, Assis com pesquisa de Pós-Doutorado pelo Programa de Pós-Doutorado da Universidade de São Paulo na Escola de Enfermagem - EE/USP com bolsa FAPESP (2006-2010). Professor Visitante no Programa de Doutorado em Cultura de los Cuidados da Universidade de Alicante - U.A. Espanha (2008). Pesquisador e líder do Grupo de Pesquisa Ciência, Saúde, Gênero e Sentimento da Universidade Santo Amaro - CISGES/UNISA/CNPq. Professor Doutor do Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas "Sociedade, Cultura e Linguagens" e Graduação em Licenciatura em História da Universidade Santo Amaro - UNISA, São Paulo nas áreas de Teoria da História, História das Mulheres, História do Brasil República e Metodologia Científica. (Texto informado pelo autor)

References

BAKHTIN, Mikhail. Problemas da poética de Dostoiévski. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1981.

BARROS, José D'Assunção. Sobre a feitura da micro-história. OPSIS, v. 2, p. 46-64, 2007. Disponível em:

<http://www.revistas.ufg.br/index.php/Opsis/article/view/9336/6428#.U1WPEtpdWSo>. Acesso em: 25 mar 2014.

_____. Teoria da Historia. Princípios e conceitos fundamentais. Petrópolis: Vozes, 2011.

BENTIVOGLIO, Julio; LOPES, Marcos Antônio. (orgs.) A Construção da História como Ciência. De Ranke a Braudel. Petrópolis: Vozes, 2013.

BURKE, Peter. A Escola dos Annales (1929-1989): a revolução francesa da historiografia. São Paulo: Editora Unesp, 1991.

FAUSTO, Boris. O crime do restaurante chinês. Carnaval, futebol e justiça na São Paulo dos anos 30. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.

FRANÇA, José Marcel de Carvalho. História em Close-Up. O historiador globalizado. Folha de S. Paulo, 1 set. 2002. Caderno Mais!, p.4-8.

GINZBURG, Carlo. Relações de Força. História, retórica, prova. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.

_____ Sinais: raízes de um paradigma indiciário. In:_____. Mitos, Emblemas e Sinais. Morfologia e história. São Paulo: Companhia das Letras, 1889. p.143-180.

_____. O queijo e os vermes. O cotidiano e as ideias de um moleiro perseguido pela Inquisição. São Paulo: Companhia das Letras, 1987.

GOMES, Plinio Freire. Um herege vai ao paraíso. Cosmologia de um ex-colono condenado pela Inquisição (1680-1744). São Paulo: Companhia das Letras, 1997.

HOLANDA, Sérgio Buarque de. O Atual e Inatual em Leopold Von Ranke. Revista de História, v. l, n.100, outubro/dezembro. 1974, p.431-482.

LEVI, Giovanni. Sobre a micro-história. In: BURKE, Peter. A escrita da História: novas perspectivas. São Paulo: Edunesp, 2011. p.135-163.

_____. A herança imaterial. Trajetória de um exorcista no Piemonte do século XVII. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000.

LIMA, Henrique Espada. A micro-história italiana: escalas, indícios e singularidades. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006.

MALERBA, Jurandir. A Velha história: teoria, método e historiografia. São Paulo: Papirus, 1996.

_____. Lições de História. Da história científica à critica da razão metódica no limiar do século XX. (org.) Porto Alegre: FGV/EDIPUC-RS, 2013.

MARTINS, Estevão; CALDAS, Pedro. Leopold Von Ranke. In: BENTIVOGLIO, Julio; LOPES, Marcos Antônio. (orgs) A Construção da História como Ciência. De Ranke a Braudel. Petrópolis: Vozes, 2013. p.13-32.

PALLARES-BURKE, Maria Lúcia. Carlo Ginzburb. In: _____. As muitas faces da história. Nove entrevistas. São Paulo: Edunesp, 2000. p.269-306.

REVEL, Jacques. Microanálise e a construção do social. In: _______ Jogos de escalas. A experiência da microanálise. Rio de Janeiro: FGV, 1998. p.15-38.

ROJAS, Carlos Antonio Aguirre. Micro-história italiana. Modo de uso. Tradução: Jurandir Malerba. Londrina: Eduel, 2012.

THOMPSON, E. Palmer. Costumes em Comum. Estudos sobre a cultura popular tradicional. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.

VEYNE, Paul. Tudo é histórico, portanto a História não existe. In: SILVA, Maria Beatriz Nizza da. (org.) Teoria da História. São Paulo: Cultrix, 1971

VAINFAS, Ronaldo. Micro-história. Os protagonistas anônimos da História. Rio de Janeiro: Campus, 2002.

VOLTAIRE. Zadig ou do Destino. Introdução de René Pomeau. São Paulo: Martins Fontes, 1999.

Published

2018-07-07

How to Cite

CAMPOS, P. F. de S. MICROANÁLISE: INTERDISCIPLINARIDADE E TEORIA DA HISTÓRIA . Revista de Teoria da História, Goiânia, v. 19, n. 1, p. 227–245, 2018. Disponível em: https://revistas.ufg.br/teoria/article/view/53775. Acesso em: 17 jul. 2024.