PROLEGÔMENOS PARA UMA PSICOLOGIA DA ARQUITETURA: “PRINCÍPIOS DO JULGAMENTO HISTÓRICO” (1886)
DOI:
https://doi.org/10.5216/rth.v18i2.50917Abstract
Trata-se aqui de um capítulo (“Princípios do julgamento histórico”, o último, número oito) de sua dissertação de doutorado, defendida em 1886, na Faculdade de Filosofia da Universidade de Munique; trata-se também da representação de um conjunto de esforços e tradições de pensamento. O argumento que envolve seu trabalho procura responder a determinadas questões que surgem logo de início: "como é possível que formas arquitetônicas possam ser expressão de um estado de espírito ou de uma disposição?"; e, subsequentemente: "sob quais princípios julga o historiador?". Prolegomena é considerado como um esforço na direção da concepção do espaço arquitetônico a partir de uma determinada teoria estética. Essa teoria está baseada em uma sensibilidade visual associada a uma experiência afetiva com o espaço. Desse modo, a primeira perde sua independência. O corpo, visto aqui enquanto “experiência afetiva [...] movendo-se no espaço”, passa a exercer um papel fundamental e indispensável dentro da teoria da arquitetura. A consequência imediata relaciona-se à consideração de emoções e reações corporais. Trata-se aqui, finalmente, de como uma certa concepção estética configura um determinado estatuto da compreensão de objetos; de como o historiador da arte pode, uma vez capaz de compreender, escrever uma história da arte.
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