TRÊS POLÊMICAS COM HAYDEN WHITE.
Abstract
O artigo apresenta três debates que Hayden White travou com alguns dos seus muitos críticos: Arthur Marvick, George Iggers e Dirk Moses. Marvick classifica Hayden White como pós-modernista historiográfico (no sentido de que ele compartilha a posição epistemológica de que a historiografia não é uma ciência) e metafísico (no sentido de que em seu Meta-história White desenvolve uma metodologia totalizante e redutiva apartir da qual pretende dar conta da essência dos estudos históricos.) George Iggers concentra suas críticas a Hayden White a partir da confiança numa categoria de Droysen para conceber o valor cultural e epistemológico do conhecimento historiográfico —chamada wissenschaftlich, essencial para distinguir historiografia e literatura. Dirk Moses sustenta que as concepções de White acerca da “História-processo” (sublime) e da “história-conhecimento” (retórica tropológica) legitima mitos étnicos e nacionais, autorizando que determinados grupos sociais reelaborem seu passado para justificar ataques genocidas contra outros grupos de constituição identitária diferente.
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