A Profecia

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Resumo

Em Weber há dois tipos de profecia: Buda e os profetas de Israel são exemplos do tipo ético (conduta pessoal mais que a reflexão abstrata; ensino mais que mística). Jesus, Zaratustra e Maomé são exemplos do tipo exemplar (conduta dirigida por convicção da posse de missão divina). Posição fronteiriça é a de Moisés que fala com Deus e lidera o êxodo. O profeta carrega uma mensagem e enfrenta na sua defesa a tradição. Não tem um ofício como o sacerdote. É um escolhido. Sua autoridade dirige-se contra a injustiça, a corrupção e a imoralidade. O mais importante em sua caracterização tipológica é que o profeta tanto inventa como reafirma ordens simbólicas. A profecia é, ao mesmo tempo, conservadora (pois afirma a responsabilidade solidária) e transformadora (porque cria sentido). O profeta é um ser do entrelugar, da relação, do movimento, do extremo. O que o profeta produz é a crença. É ela que transforma. O profeta cria postura interna e com ela ação no mundo através do modo de pensar.

Biografia do Autor

Luiz Sérgio Duarte, Universidade Federal de Goiás (UFG), Goiânia, Goiás, Brasil, sergio.duarte.ufg@gmail.com

Currículo: http://lattes.cnpq.br/4317054127961589 

 

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Publicado

2023-01-17

Como Citar

DUARTE, L. S. A Profecia. Revista de Teoria da História, Goiânia, v. 25, n. 2, p. 294–302, 2023. Disponível em: https://revistas.ufg.br/teoria/article/view/74734. Acesso em: 13 nov. 2024.