Cartografia escolar, ensino de Geografia e formação de professores no Brasil: estado do conhecimento das teses defendidas entre 2000 e 2024
DOI:
https://doi.org/10.5216/signos.v7.84010Palavras-chave:
atlas escolares, linguagem cartográfica, geotecnologias, contribuições teórico-metodológicas, inclusão e cartografia socialResumo
Este artigo apresenta um estudo do estado do conhecimento sobre teses brasileiras em Cartografia Escolar defendidas entre 2000 e 2024. A partir de pesquisa documental e qualitativa, foram analisadas 30 teses localizadas no Catálogo da CAPES e em bibliotecas depositárias. As investigações foram organizadas em seis categorias: atlas geográficos; geotecnologias; mapas mentais, linguagem e representação; formação docente e trajetória profissional; contribuições teórico-metodológicas e epistemológicas; e inclusão e Cartografia Social. Os resultados indicam diversidade temática e predominância da UNESP de Rio Claro (11 teses), evidenciando influência institucional no desenvolvimento da área. Destacam-se a valorização de atlas escolares locais e digitais, o uso de geotecnologias e geovisualização, a relevância da formação inicial e continuada para a apropriação da linguagem cartográfica, e, principalmente, as contribuições teórico-metodológicas e epistemológicas. Conclui-se que a Cartografia Escolar no Brasil apresenta diversidade temática e relevância pedagógica, integrando recursos digitais e analógicos, formação docente e práticas inclusivas. A produção concentra-se em algumas instituições, evidenciando influências institucionais. Os achados reforçam a importância de consolidar a área como campo teórico e aplicado.
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