Reflexões comunitárias e administração das diferenças
DOI:
https://doi.org/10.5216/sig.v29i1.44864Palavras-chave:
Comunitarismo cultural. Administração das diferenças. Fluxos culturais. Fronteiras múltiplas. Identidades plurais.Resumo
O presente artigo faz uma análise da ascensão do comunitarismo cultural, tal como ele se coloca supranacionalmente diante da repactualização política internacional originária do crack financeiro de 2008. A partir do lócus enunciativo, colocam-se dois enlaces principais, do ponto de vista literário e cultural, para os países de língua portuguesa e ibero-americanos. Tais formulações não restringem políticas de cooperação e de solidariedade, pois que, de acordo com o autor, o mundo configura-se cada vez mais como de fronteiras múltiplas e identidades plurais. O texto, a partir dessas configurações, centra-se no comunitarismo cultural dos países de língua portuguesa, oriundo do hibridismo cultural das várias margens da Bacia Cultural Mediterrânica. Levanta ainda questões de ordem política no sentido de problematizar a atual assimetria dos fluxos culturais e as estratégias de administração da diferença para a preservação de hegemonias estabelecidas.
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