Identidades bestiárias na colônia: monstruosidade, gender e ordem política na cronística Portuguesa sobre o Brasil dos séculos XVI e XVII

Autores

  • Pedro Carlos Louzada Fonseca

DOI:

https://doi.org/10.5216/sig.v15i1.3767

Resumo

Que o imaginário medieval perpassa a representação da realidade americana no período colonial é uma idéia que a crítica cultural contemporânea dificilmente pode ignorar. Relativo a isso, um dos mais significativos componentes desse legado medieval – a tradição bestiária – pode ser examinado como instrumento retórico da escrita européia conquistadora. Relações de poder, nesse tipo de escrita, podem ser analisadas como formações discursivas que usam aspectos da monstruosidade e do gender como estratégias de dominação. Neste estudo das identidades bestiárias coloniais, a ordem política da bestialização e da configuração do gender é examinada nas crônicas portuguesas sobre o Brasil dos séculos XVI e XVII.

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Publicado

2008-04-06

Como Citar

FONSECA, P. C. L. Identidades bestiárias na colônia: monstruosidade, gender e ordem política na cronística Portuguesa sobre o Brasil dos séculos XVI e XVII. Signótica, Goiânia, v. 15, n. 1, p. 77–90, 2008. DOI: 10.5216/sig.v15i1.3767. Disponível em: https://revistas.ufg.br/sig/article/view/3767. Acesso em: 18 jul. 2024.

Edição

Seção

Artigo