El bestiario poético de Manoel de Barros en Arranjos para assobio

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DOI:

https://doi.org/10.5216/sig.v33.63563

Palabras clave:

Poesía y bestiario. Visión de mundo. Manoel de Barros. Arranjos para assobio.

Resumen

Este artículo examina una de las más significativas propiedades de la construcción poética de Manoel de Barros en Arranjos para assobio, cuál sea, la resignificación de la simbología de la naturaleza y de su reino animal de influencia buscada en la tradición del bestiario medieval. El artículo demuestra, por medio de un análisis comparativo, semejanzas entre imágenes e figuras de la poesía de Manoel de Barros y el bestiario medieval acercándolas en términos de visión y entendimiento del Mundo: el entendimiento de que la entereza de la existencia está en la fragmentación de las cosas y en las armonías de sus inusuales aproximaciones.

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Publicado

2021-07-16

Cómo citar

FONSECA, P. C. L. El bestiario poético de Manoel de Barros en Arranjos para assobio. Signótica, Goiânia, v. 33, p. e63563, 2021. DOI: 10.5216/sig.v33.63563. Disponível em: https://revistas.ufg.br/sig/article/view/63563. Acesso em: 27 jul. 2024.

Número

Sección

Estudos Literários