Cisão morfológica em construções bitransitivas em Nheengatu
DOI:
https://doi.org/10.5216/sig.v26i2.30004Palabras clave:
Nheengatu (língua geral), bitransitivas e benefactivas, cisão morfológica, hierarquia de referência, modalidade de finalidadeResumen
Em línguas da família Tupi-Guarani, hierarquias de referência têm se mostrado de grande valia para analisar padrões diferenciais de marcação de objetos em orações transitivas (Jensen, 1990) para uma visão comparativa. Diferentemente de outras línguas da família, o Nheengatu (língua geral amazônica) trata participantes intralocutivos e extralocutivos de forma similar nas orações transitivas. No entanto, nas construções bitransitivas (e também nas benefactivas), os efeitos da hierarquia de referência levam à cisão na forma de marcação de recipientes (e beneficiários) extralocutivos e intralocutivos. Ademais, a marcação do terceiro participante também pode estar associada à da categoria de modalidade de finalidade. Neste artigo, descrevem-se os padrões de marcação do terceiro participante e analisam-se os fatores sintáticos, semânticos e pragmáticos correlacionados a cada uma das construções possíveis.
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