Sobre as noções ‘nativo’/não nativo’: uma dicotomia perigosa para o inglês global?
DOI:
https://doi.org/10.5216/sig.v21i2.9161Resumo
Alguns especialistas (Singh et al., 1995; Rajagopalan, 1997) argumentam compropriedade que a noção de “falante nativo” pode ser racista e excludente,
atribuindo privilégio e poder com base no fato de ter nascido num determinado
lugar. Defendo que o referido conceito ainda procede no campo de linguísticaaplicada e dos estudos da linguagem, contanto que os pesquisadores esclareçam
sua ambiguidade. Proponho a seguinte topologia para esclarecer o sentido de
“falante nativo”: (i) aquele que adquiriu o idioma desde o berço; (ii) aquele
que afirma lealdade ao idioma em questão, mas pouco ou nada fala; (iii) aquele
que se considera “nativo” com base em critérios objetivos de proficiência; (iv)
o “falante nativo ideal” chomskiano; (v) aquele que se declara ser com base
na etnia e no sangue; (vi) aquele que fala uma variedade de prestígio de um
determinado idioma.
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Publicado
2010-03-23
Como Citar
SCHMITZ, J. R. Sobre as noções ‘nativo’/não nativo’: uma dicotomia perigosa para o inglês global?. Signótica, Goiânia, v. 21, n. 2, p. 341–364, 2010. DOI: 10.5216/sig.v21i2.9161. Disponível em: https://revistas.ufg.br/sig/article/view/9161. Acesso em: 21 nov. 2024.
Edição
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Artigo
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