A linguagem do absurdo
DOI:
https://doi.org/10.5216/sig.v5i1.7348Resumo
Partindo principalmente do conto "Amor" de Clarice Lispector, analisa-se a estética clariciana, destacando a linguagem do absurdo como eixo criador da autora, que tem na não-palavra seu impulso ficcional. Discute-se a existência humana alienada que busca uma urgente autolibertação, em meio ao caos produzido pela hipertrofia técnico-científica da modernidade. O signo do absurdo-do-Ser aponta, via a fruição literária, possibilidades à reconstrução do Ser-Verdade pela negação expressa do fetiche e da linguagem convencional-cristalizada do cotidiano.
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