A obra literária como artefato e ação segundo Roman Ingarden
DOI:
https://doi.org/10.5216/sig.v31.52280Palavras-chave:
Ontologia, Artefato, Performance, Roman IngardenResumo
O presente artigo intenta compreender o conceito de obra literária nos textos de Roman Ingarden a partir das noções de artefato e performance, isto é, a obra de arte como uma artificialização e virtualização do real, segundo uma intencionalidade que configura o sentido como um modo de agir ou uma instrução para ação. Para tal, torna-se necessário localizar a filosofia da arte de Ingarden, distanciada de uma filosofia estética e em consonância, a partir dos anos 1960, com a filosofia da arte anglófona, sobretudo no que concerne ao seu foco ontológico e contextualista.
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