Os dez signos e o grande enterro: leituras de O astrólogo e o n ovo livro, de Gomes Leal
DOI:
https://doi.org/10.5216/sig.v27i1.33905Palavras-chave:
Gomes Leal, Claridades do Sul, Poesia portuguesa finissecu - lar (século XIX).Resumo
O artigo pretende apresentar algumas considerações em torno de dois sonetos do poeta português Gomes Leal (1848-1921) – O astrólogo e O novo livro –, ambos constantes de Claridades do Sul (1875), livro que a tradição crítica consagrou como sua obra-prima. Entende-se que os poemas abordam questionamentos recorrentes na obra do referido autor, articulando-se como expressão literária do sentimento de decadência finissecular e operando simultaneamente como etapa preparatória e notícia de O Anticristo (1884-1886). Argumenta-se que o prognóstico pessimista perceptível nos sonetos analisados pode ser lido como uma figuração da trajetória existencial do poeta.
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