Os dez signos e o grande enterro: leituras de O astrólogo e o n ovo livro, de Gomes Leal

Autores

  • Henrique Marques Samyn Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Rio de Janeiro, RJ

DOI:

https://doi.org/10.5216/sig.v27i1.33905

Palavras-chave:

Gomes Leal, Claridades do Sul, Poesia portuguesa finissecu - lar (século XIX).

Resumo

O artigo pretende apresentar algumas considerações em torno de dois sonetos do poeta português Gomes Leal (1848-1921) – O astrólogo e O novo livro –, ambos constantes de Claridades do Sul (1875), livro que a tradição crítica consagrou como sua obra-prima. Entende-se que os poemas abordam questionamentos recorrentes na obra do referido autor, articulando-se como expressão literária do sentimento de decadência finissecular e operando simultaneamente como etapa preparatória e notícia de O Anticristo (1884-1886). Argumenta-se que o prognóstico pessimista perceptível nos sonetos analisados pode ser lido como uma figuração da trajetória existencial do poeta.

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Biografia do Autor

Henrique Marques Samyn, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Rio de Janeiro, RJ

Professor Adjunto de Literatura Portuguesa na Universidade do Estado do Rio de Janeiro
(UERJ), Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil. E-mail: marquessamyn@gmail.com

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Publicado

2015-12-22

Como Citar

SAMYN, H. M. Os dez signos e o grande enterro: leituras de O astrólogo e o n ovo livro, de Gomes Leal. Signótica, Goiânia, v. 27, n. 1, p. 61–74, 2015. DOI: 10.5216/sig.v27i1.33905. Disponível em: https://revistas.ufg.br/sig/article/view/33905. Acesso em: 27 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigo