Narração como ato de resistência em O Vale da Paixão, de Lídia Jorge

Autores

  • Mariana Jantsch de Souza Universidade Católica de Pelotas - UCPel
  • Alfeu Sparemberger Universidade Federal de Pelotas (UFPel)

DOI:

https://doi.org/10.5216/sig.v27i1.33518

Palavras-chave:

narração, identidade, memória, O Vale da Paixão.

Resumo

Apresentamos uma leitura do romance O Vale da Paixão, de Lídia Jorge, em que se evidencia o papel da narração como forma de resistência aos esquecimentos e silêncios familiares. Trata-se de uma narração que mobiliza memórias para consolidar uma identidade a partir da ressignificação do passado. A identidade é aqui abordada como um processo eminentemente discursivo atrelado à memória, uma vez que encontra no passado uma das principais fontes
constituidoras. Nessa narrativa, o caminho para apaziguar os conflitos do passado é a escrita, a narração. Narrar um passado clandestino, do qual foi banida por meio do discurso familiar, forja-se como um ato de resistência.

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Biografia do Autor

Mariana Jantsch de Souza, Universidade Católica de Pelotas - UCPel

Doutoranda em Letras na Universidade Católica de Pelotas (UCPel), bolsista Capes.

Alfeu Sparemberger, Universidade Federal de Pelotas (UFPel)

Doutor em Letras pelas Universidade de São Paulo (USP). Professor na Universidade Federal de Pelotas (UFPel).

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Publicado

2015-12-22

Como Citar

SOUZA, M. J. de; SPAREMBERGER, A. Narração como ato de resistência em O Vale da Paixão, de Lídia Jorge. Signótica, Goiânia, v. 27, n. 1, p. 125–142, 2015. DOI: 10.5216/sig.v27i1.33518. Disponível em: https://revistas.ufg.br/sig/article/view/33518. Acesso em: 4 maio. 2024.

Edição

Seção

Artigo