Narração como ato de resistência em O Vale da Paixão, de Lídia Jorge
DOI:
https://doi.org/10.5216/sig.v27i1.33518Palavras-chave:
narração, identidade, memória, O Vale da Paixão.Resumo
Apresentamos uma leitura do romance O Vale da Paixão, de Lídia Jorge, em que se evidencia o papel da narração como forma de resistência aos esquecimentos e silêncios familiares. Trata-se de uma narração que mobiliza memórias para consolidar uma identidade a partir da ressignificação do passado. A identidade é aqui abordada como um processo eminentemente discursivo atrelado à memória, uma vez que encontra no passado uma das principais fontes
constituidoras. Nessa narrativa, o caminho para apaziguar os conflitos do passado é a escrita, a narração. Narrar um passado clandestino, do qual foi banida por meio do discurso familiar, forja-se como um ato de resistência.
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