Literatura surda: traduzindo histórias de vidas singulares
DOI:
https://doi.org/10.5216/rs.v6.67002Palavras-chave:
literatura surda, adaptação, recriaçãoResumo
A literatura surda emergente vem se destacando pela adaptação de histórias “originais” em paralelo a uma escrita autoral crescente. Na reescrita dessas produções originais, os surdos ganham visibilidade como sujeitos ativos e participativos no espaço social e cultural (PERLIN). Sob essa formação de apropriação cultural, a literatura surda assume o compromisso com a tematização de situações e sentimentos enfrentados pelo indivíduo surdo (GAVA), trazendo à tona o desejo de reconhecimento e reafirmação de identidades. Considerando o público ao qual se destinam às referidas adaptações, o presente artigo tem por objetivo proceder a uma reflexão sobre esta prática tradutória em que questões temáticas e formais são passíveis de atualização e recriação. Nesta análise, busca-se apoio nas contribuições de Marinyse Oliveira, Lodenir Karnopp e Linda Hutcheon, que postulam que os processos de adaptação e tradução estão imbricados e resultam em um trabalho de criação.
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Referências
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