Os dicionários da língua brasileira de sinais e suas contribuições
DOI:
https://doi.org/10.5216/rs.v2i1.46235Palavras-chave:
Surdo, Libras, Dicionário, Dicionários especializados.Resumo
Os dicionários de línguas de sinais atualmente são inúmeros, sendo impressos ou em formatos digitais, fabricados por surdos, instituições de ensino que capacitam profissionais na língua de sinais ou por iniciativas privadas. É uma realidade necessária diante da complexidade dos sinais e, além disso, é também, através deles que se torna possível manter a padronização necessária durante a conversação ou atuação dos profissionais tradutores intérpretes de língua de sinais. Esses dicionários, sejam impressos ou digitais, descrevem informações fonológicas, gramaticais e semânticas acerca dos sinais e das palavras, que de fato facilitam e permitem melhor compreensão do sinal pesquisado. Nos dicionários impressos é possível perceber variações quanto às formas encontradas, tais como: foto, descrição dos sinais, escrita de sinais, ilustrações e tradução para a língua oral. Já nos dicionários digitais, há possibilidade de busca por ordem alfabética do português ou pela configuração de mão, no qual os sinais são representados por filmagens, contendo assim sua descrição e definição. Este artigo traz um histórico dos dicionários registrados na língua de sinais, relatando a influência da França no primeiro dicionário de Libras no Brasil, incita reflexões sobre a relevância dos dicionários existentes e observa a necessidade da criação de dicionários nas áreas de especialidades, visto a considerável ausência de sinais para diversos termos usados no cotidiano acadêmico.
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