A língua de sinais e o guia-intérprete como mediador na educação da pessoa com surdocegueira
DOI:
https://doi.org/10.5216/rs.v2i1.45783Palavras-chave:
Guia-intérprete, Inclusão educacional, Inclusão social, Mediação, Surdocegueira.Resumo
Refletir sobre a pessoa com surdocegueira e, sobretudo, o atendimento direcionado ao surdocego no contexto socioeducacional, constitui uma necessidade acadêmica, seja quanto à produção de conhecimentos teóricos, como às intervenções práticas. Essa problemática configura os caminhos percorridos pelo presente artigo, a fim de investigar a importância da atuação do profissional Guia-intérprete no atendimento a pessoas com surdocegueira, a partir das práticas comunicativas com surdocegos e caracterizando os fatores e aspectos que interferem em sua atuação profissional enquanto mediadores para a socialização do surdocego. A partir das contribuições teóricas sócio-interacionistas, este trabalho pauta suas reflexões pela compreensão de que a relação do sujeito surdocego com o meio constitui fator essencial para o desenvolvimento desses indivíduos. A pesquisa de caráter bibliográfico permite a análise sobre a falta de informações e de conhecimentos específicos sobre a deficiência como um fator determinante para o surgimento de barreiras de ordem estrutural, programática, atitudinal, arquitetônica, que atingem tanto a qualidade dos serviços prestados ao surdocego, quanto a realidade social desse indivíduo, uma realidade excludente e de segregação.
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