O RITMO E A IMPROVISAÇÃO MUSICAL COMO VEÍCULO PARA A EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA

Autores

  • Eduardo Lopes

Resumo

Resumo: Estando a extensão assumida como pilar básico da orgânica atuação das instituições de ensino superior, torna-se evidente a inerente transversalidade de toda a universidade e sociedade. Desse modo, a extensão universitária tem-se provado como catalisadora de uma revitalização das instituições e seu posicionamento na sociedade, bem como meio privilegiado para uma melhor implantação das universidades na sociedade. Paralelamente, a extensão é uma porta aberta para receber a sociedade no seio das instituições, podendo, assim, dar voz à sociedade dentro das próprias universidades, contribuindo, dessa forma, para a aproximação das universidades a (novos) ideais das sociedades dos dias de hoje. Considerando arte e música como expressões dos valores mais fundamentais do que é o ser humano, propõe-se, por meio do parâmetro musical do ritmo e da prática da improvisação, uma linguagem universal para a interação entre contextos sociais diferenciados. Na forma de um estudo de caso, neste artigo será relatada uma sessão em que o ritmo e a improvisação musical foram utilizados como ferramentas para a aproximação de um grupo de habitantes da cidade de Moraga, CA, nos E.U.A., com um grupo de estudantes do St. Mary’s College of California sediado na mesma cidade. Foi então observado que por meio da prática do ritmo e da improvisação, aparentes diferenças sociais e culturais, de gênero e idade, tornaram-se secundárias ao objetivo de agregação e funcionalidade para o bem de todos – um bom exemplo de sucesso por meio da extensão.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Referências

BIASUTTI, Michelle. Pedagogical Applications of Cognitive Research on Musical Improvisation,

Frontiers of Psychology, 6.614: 6:614. doi: 10.3389/fpsyg.2015.00614, 2015.

LOPES, Eduardo. Just in Time: Towards a theory of rhythm and metre. 2003. 240 pp. Tese

(Doutorado) – Faculty of Arts, University of Southampton, Southampton-UK, 2003.

________. Rhythm and Meter Compositional Tools in a Chopin’s Waltz, Ad Parnassum

Journal, vol. 6, issue 11, pp. 64-84, 2008.

_________. Para Uma Conceptualização do Ritmo Musical e da Imagem em Movimento,

VIS – Revista do Programa de Pós-Graduação em Arte da Universidade de Brasília, vol. 11,

n. 2, pp. 86-95, 2012.

_________. O Jazz como Paradigma da Democracia Contemporânea. Revista da Associa-

ção Portuguesa de Educação Musical, Lisboa, 2015 no prelo.

LOPES, Eduardo; GONÇALVES, André. A Quantification of the Rhythmic Qualities of

Salience and Kinesis, Cris - Bulletin of the Centre for Research and Interdisciplinary Study,

vol. 2013, issue 1, pp. 115–127, 2013.

NORMANN, Theodore. Rhythm and Tempo: A study in music history by Curt Sachs

(review), Journal of Research in Music Education, vol. 1 no. 2, pp. 143-145, 1953.

ZUCKERKANDL, Victor. Sound and Symbol, Princeton University Press, Princeton-

-USA, 399 pp., 1969.

Downloads

Publicado

03-08-2017

Como Citar

LOPES, E. O RITMO E A IMPROVISAÇÃO MUSICAL COMO VEÍCULO PARA A EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA. Revista UFG, Goiânia, v. 15, n. 16, 2017. Disponível em: https://revistas.ufg.br/revistaufg/article/view/48530. Acesso em: 14 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos