Inovação, Tecnologia e Crescimento
Resumo
Após anos de construção de um novo alicerce para a economia brasileira – baseado em preços estáveis, regime de metas de inflação, contas externas positivas, câmbio flutuante e esforço fiscal –, o governo tomou a iniciativa de recolocar, com ênfase, o tema do desenvolvimento para toda a sociedade. Este é o sentido maior e a importância do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) no sentido de estimular o crescimento. Ao definir seu foco no investimento necessário para acelerar o crescimento, ao apontar para a superação dos obstáculos em infra-estrutura e ao diminuir o peso da carga tributária, de modo a permitir maior agilidade do setor produtivo, o PAC dialoga com necessidades há muito sentidas em todo o país. A atuação do governo, porém, embora fundamental, não é suficiente para alterar os rumos do nosso crescimento, em especial no sentido de modificar e aumentar a capacidade inovadora das empresas brasileiras e a construção de um ambiente econômico favorável à inovação. Mais do que uma palavra de moda, inovação significa hoje um recurso de sobrevivência. Países como o nosso, que cultivam o desejo de se transformarem em uma grande nação, não têm a menor condição de fazê-lo com base em um sistema econômico assentado na extração de recursos naturais e em baixos salários. A dinâmica da economia mundial e a competição entre países exigem do Brasil que repense e reoriente sua capacidade produtiva para as atividades intensivas em conhecimento. Essa é a única forma de estruturar políticas de desenvolvimento de longo prazo, conectadas com o futuro, que preparem as novas gerações para as grandes transformações a que o mundo assiste. No panorama mundial, são raros os governos dos países que buscam o crescimento – das mais variadas posições políticas – deixando de utilizar instrumentos, políticas e programas de estímulo aos processos de inovação, voltados para aumentar a competitividade e a produtividade de suas economias. (Continua...)Downloads
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