SOBRE ESTRATÉGIAS E DISPOSITIVOS NORMATIVOS EM FOUCAULT: CONSIDERAÇÕES DE MÉTODO - DOI: http://dx.doi.org/10.5216/rfd%20ufg.v40i2.44128
DOI:
https://doi.org/10.5216/rfd.v40i2.44128Palabras clave:
Poder, Estratégia, Dispositivo, Sujeito, DobraResumen
Resumo: Neste artigo, busco refletir as potencialidades e dificuldades metodológicas relativas ao uso do “dispositivo” como ferramenta de investigação nas ciências sociais e sociais aplicadas. Sugiro pensar a relação entre dispositivos normativos e sujeitos de direito, a partir da analítica do poder de Michel Foucault, para quem o poder existe como feixe de relações dissimétricas coordenadas por estratégias que impactam os sujeitos em suas dimensões inter e intraindividuais. Para tanto, o uso do dispositivo – em especial no caso do dispositivo normativo – apresenta-se como importante ferramenta metodológica, na medida em que funciona como grade de análise das relações de poder, de identificação das estratégias e de seus efeitos nos sujeitos. Nas conclusões, observo que a identificação da estratégia de um dispositivo deve perpassar pela análise da lógica das relações que o compõem, para, em um segundo momento, ver de que forma e em que medida esta estratégia impacta as formas de vida dos atores que compõem o nosso campo de estudo.
Abstract: In this article, I try to interrogate the potentialities and methodological difficulties related to the use of the "dispositive" as a tool for research in the social sciences and applied social. I suggest to think the relation between normative dispositives and subjects to law from the Michel Foucault´s analytics of power, philosopher for whom the power exists as a beam of dissymmetrical relations coordinated by strategies that impact the subjects in their dimensions inter and intraindividuals. The use of the dispositives – especially of the normative ones - presents itself as an important methodological tool, to the extent that works as analytic framework of power relations, identification of strategies and their effects on the subjects. Finally, I observe that the identification of a dispositive strategy should pass by analysis of the logic of relations that compose it, for, in a second moment, see how and to what extent this strategy impacts the ways of life of the actors that compose our field of study.
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