RECONFIGURACION DEL CAPITAL EN LA ARGENTINA. EL DEBATE SOBRE LA FRACCION HEGEMONICA EN EL GOBIERNO DE MACRI
RECONFIGURATION OF THE CAPITAL IN ARGENTINA. THE DEBATE ON HEGEMONIC FRACTION IN THE GOVERNMENT OF MACRI
DOI:
https://doi.org/10.5216/rfd.v43.60157Resumo
O surgimento de governos reacionários na América Latina nos últimos anos indicaria um novo ciclo conservador que tem algumas semelhanças com a década de 1990. É por isso que alguns autores falam de um neoliberalismo tardio, com referência aos esforços de Mauricio Macri, Michel Temer, Iván Duque ou Enrique Peña Nieto. Acreditamos que, estritamente falando, é um fenômeno diferente do neoliberalismo da década de 1990, pois, nos últimos anos, uma reconfiguração do capital e, portanto, das classes dominantes vem operando. Não apenas ocorreu um processo de financeirização, mas nos últimos anos houve um grande dinamismo da economia ilícita no cenário internacional. No caso da Argentina, um regime da máfia foi criado. Três anos e meio depois do governo, um vazamento à frente de saques e autoritarismo foi consumado. Mas a hipótese de que "Macrismo" não é um evento isolado, mas uma expressão de um capitalismo transnacional da máfia, também está ganhando força. De fato, se for necessário apontar um setor que se beneficiou da administração Macrista, seria o de grandes corporações locais e internacionais que não se caracterizam precisamente por gerar investimentos produtivos e emprego de qualidade, mas se destacam como evasivas sistemáticas do cumprimento Legislação fiscal e trabalhista.
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