O uso da inovação como estratégia competitiva no mercado de defensivos agrícolas no Brasil

Autores

  • Tamires Ster de Paula Beltrão Bacharel em Ciências Econômicas Universidade Federal de Goiás
  • Paulo Roberto Scalco Universidade Federal de Goiás Faculdade de Administração, Ciências Contábeis e Ciências Econômicas

DOI:

https://doi.org/10.5216/reoeste.v2i1.41105

Resumo

Este trabalho teve como objetivo analisar a relação entre inovação e vantagem competitiva e investigar como uma empresa de defensivos agrícolas estabelece suas estratégias competitivas. Para isto, realizou-se uma caracterização da estrutura de mercado, dos sistemas de inovação e das estratégias competitivas da indústria de defensivos agrícolas. Verificou-se que o mercado de defensivos agrícolas no Brasil é fortemente concentrado, com barreiras à entrada bem estabelecidas pelas empresas líderes do mercado, que o processo de inovação da indústria é intensivo em capital e que a comercialização de produtos patenteados é a principal forma de se obter vantagens competitivas no setor. A conclusão do trabalho foi de que a diferenciação obtida pelo processo de inovação permite, às empresas líderes do mercado, desenvolver estratégias sofisticadas de determinação de preços, segmentação de mercado, marketing de clientes e gerenciamento do portfólio de produtos, o que também influencia contundentemente na capacidade de criar e sustentar vantagens competitivas.

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Biografia do Autor

Tamires Ster de Paula Beltrão, Bacharel em Ciências Econômicas Universidade Federal de Goiás

Economista - Universidade Federal de Goiás

Paulo Roberto Scalco, Universidade Federal de Goiás Faculdade de Administração, Ciências Contábeis e Ciências Econômicas

Professor de Economia

Doutor em Economia Aplicada

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Publicado

2016-07-25

Como Citar

BELTRÃO, T. S. de P.; SCALCO, P. R. O uso da inovação como estratégia competitiva no mercado de defensivos agrícolas no Brasil. Revista de Economia do Centro-Oeste, Goiânia, v. 2, n. 1, p. 2–25, 2016. DOI: 10.5216/reoeste.v2i1.41105. Disponível em: https://revistas.ufg.br/reoeste/article/view/41105. Acesso em: 17 jul. 2024.

Edição

Seção

Artigos