Análise de clusters para tipologias do Quadro Brasileiro de Qualificações:
evidências para o mercado de trabalho formal em Minas Gerais (2021)
DOI:
https://doi.org/10.5216/reoeste.v10i2.81423Palabras clave:
Quadro Brasileiro de Qualificações, fuzzy cluster, Classificação ocupacionalResumen
Este trabalho apresenta uma classificação das ocupações da Classificação Brasileira de Ocupações (CBO) a partir das competências exigidas para a execução das tarefas, com base no Quadro Brasileiro de Qualificações (QBQ). Especificamente, busca-se desenvolver uma nova tipologia ocupacional que considera os conhecimentos, habilidades e atitudes associados às ocupações, além de verificar de que forma as diferenças salariais por gênero se manifestam dentro dos grupos formados. Para o exercício de classificação, é empregado o método de fuzzy cluster, que resulta na criação de seis categorias ocupacionais distintas, considerando as variações nos níveis de qualificação exigidos em cada uma. Em seguida, aplica-se o método de decomposição de Oaxaca-Blinder aos dados do mercado de trabalho formal de Minas Gerais referentes a 2021 para investigar o papel das competências nas desigualdades salariais. Os resultados indicam a existência de uma vantagem salarial para os homens, atribuída principalmente ao componente associado à discriminação. Ademais, a classificação proposta permite observar que as características produtivas dos homens contribuem para ampliar o já existente gap de rendimentos por gênero em ocupações do tipo “mista” em relação às atitudes e naquelas mais intensivas em conhecimento STEM.
Descargas
Citas
Autor, D. H., e Handel, M. J. (2013). Putting tasks to the test: Human capital, job tasks, and wages. Journal of labor Economics, 31(S1), S59–S96.
Blinder, A. S. (1973). Wage discrimination: reduced form and structural estimates. Journal of Human resources, 436–455.
Cardoso, B.-H., Kaltenberg, M. e Hartmann, D. (2023). How skills-related local labor markets shape occupational upward mobility prospects. SSRN.
Casad, B. J., Franks, J. E., Garasky, C. E., Kittleman, M. M., Roesler, A. C., Hall, D. Y. e Petzel, Z. W. (2021). Gender inequality in academia: Problems and solutions for women faculty in stem. Journal of neuroscience research, 99(1), 13–23.
Cortes, G. M., e Gallipoli, G. (2018). The costs of occupational mobility: An aggregate analysis. Journal of the European Economic Association, 16(2), 275–315.
Everitt, B. S., Landau, S., Leese, M. e Stahl, D. (2011). Cluster analysis (5th ed.). Chichester: J. Wiley Sons.
Gathmann, C., e Schönberg, U. (2010). How general is human capital? a task-based approach. Journal of Labor Economics, 28(1), 1–49.
Jiang, X. (2021). Women in stem: Ability, preference, and value. Labour Economics, 70, 101991.
Junior, J. S., e Funchal, B. (2016). Mudanças na demanda por diferentes tipos de atividades no mercado de trabalho brasileiro entre 1985 e 2002 (Nota Técnica). Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
Kaufman, L., e Rousseeuw, P. J. (1990). Finding groups in data: an introduction to cluster analysis. New York: John Wiley & Sons.
Kaufman, L., e Rousseeuw, P. J. (2005). Finding groups in data: an introduction to cluster analysis. Hoboken: John Wiley & Sons.
Koomen, M., e Backes-Gellner, U. (2022). Occupational tasks and wage inequality in west germany: A decomposition analysis. Labour Economics, 79, 102284.
Lordan, G., e Pischke, J.-S. (2022). Does rosie like riveting? male and female occupational choices. Economica, 89(353), 110–130.
Monsueto, S. E., Cardoso, F. P. e Oliveira, A. A. A. d. (2024). Um Índice de similaridade entre ocupações da cbo (Texto para Discussão No. 101). Goiânia: FACE/UFG.
Oaxaca, R. (1973). Male-female wage differentials in urban labor markets. International economic review, 693–709.
Reis, M. C. (2016). Uma descrição das ocupações no brasil a partir de informaçoes sobre as atividades normalmente desempenhadas pelos trabalhadores.
Reis, M. C. (2018). Measuring the mismatch between field of study and occupation using a task-based approach. Journal for labour market research, 52, 1–15.
Silva, Y. G. d., e Vaz, D. V. (2022). Por que as ocupações “femininas pagam menos? um estudo longitudinal. Revista Brasileira de Estudos de População, 39, e0212.
Simões, R. F. (2005). Métodos de análise regional e urbana: diagnóstico aplicado ao planejamento (Texto para Discussão No. 259). Belo Horizonte: Cedeplar/UFMG.
Spitz-Oener, A. (2006). Technical change, job tasks, and rising educational demands: Looking outside the wage structure. Journal of labor economics, 24(2), 235–270.
Stier, H., e Yaish, M. (2014). Occupational segregation and gender inequality in job quality: a multi-level approach. Work, employment and society, 28(2), 225–246.
Suleman, A., Suleman, F. e Reis, E. (2016). Fuzzy approach to discrete data reduction: an application in economics for assessing the skill premium. Journal of Business Economics and Management, 17(3), 414–429.
Yamaguchi, S. (2012). Tasks and heterogeneous human capital. Journal of Labor Economics, 30(1), 1–53.
Zajac, T., Magda, I., Bozykowski, M., Chłon-Dominczak, A. e Jasinski, M. (2024). Gender pay gaps across stem fields of study. Studies in Higher Education, 1–14.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Revista de Economia do Centro-Oeste

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.




