O Estado, os conflitos das classes dominantes e a influência do capital estrangeiro na defesa do café no Brasil na Primeira República (1889-1930)
DOI:
https://doi.org/10.5216/reoeste.v5i2.61643Palabras clave:
Defesa do café, Capital estrangeiro, Primeira RepúblicaResumen
O foco principal do trabalho é ponderar as medidas adotadas pelo Governo Federal no período da Primeira República, que auxiliaram no progresso da economia agroexportadora brasileira, pautada pela exportação de café. Avalia-se os mecanismos e política para a defesa do café e discute-se em que sentido eles estiveram atrelados – ou não – aos interesses dos cafeicultores e se esses exerciam poder, influência e hegemonia sobre o Estado. A ideia aqui discutira é que o processo de intervenção do Estado na economia foi engendrado por mediações estabelecidas entre o setor público e os diversos grupos que viviam num contexto de luta ideológica e política no interior das classes dominantes. Ao analisar contribuições diversas – e por vezes conflitantes – esse artigo acrescenta, ainda, o papel e influência que exerceu o capital financeiro internacional sobre as ações e políticas estatais. Assim, relativiza-se o debate de influência sobre o Estado, deslocando o eixo de análise não apenas para grupos de interesses nacionais, mas também aqueles localizados em países centrais, financiadores, em última instância, das políticas de valorização.
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