O uso da inovação como estratégia competitiva no mercado de defensivos agrícolas no Brasil

Autores

  • Tamires Ster de Paula Beltrão Bacharel em Ciências Econômicas Universidade Federal de Goiás
  • Paulo Roberto Scalco Universidade Federal de Goiás Faculdade de Administração, Ciências Contábeis e Ciências Econômicas

DOI:

https://doi.org/10.5216/reoeste.v2i1.41105

Resumo

Este trabalho teve como objetivo analisar a relação entre inovação e vantagem competitiva e investigar como uma empresa de defensivos agrícolas estabelece suas estratégias competitivas. Para isto, realizou-se uma caracterização da estrutura de mercado, dos sistemas de inovação e das estratégias competitivas da indústria de defensivos agrícolas. Verificou-se que o mercado de defensivos agrícolas no Brasil é fortemente concentrado, com barreiras à entrada bem estabelecidas pelas empresas líderes do mercado, que o processo de inovação da indústria é intensivo em capital e que a comercialização de produtos patenteados é a principal forma de se obter vantagens competitivas no setor. A conclusão do trabalho foi de que a diferenciação obtida pelo processo de inovação permite, às empresas líderes do mercado, desenvolver estratégias sofisticadas de determinação de preços, segmentação de mercado, marketing de clientes e gerenciamento do portfólio de produtos, o que também influencia contundentemente na capacidade de criar e sustentar vantagens competitivas.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Tamires Ster de Paula Beltrão, Bacharel em Ciências Econômicas Universidade Federal de Goiás

Economista - Universidade Federal de Goiás

Paulo Roberto Scalco, Universidade Federal de Goiás Faculdade de Administração, Ciências Contábeis e Ciências Econômicas

Professor de Economia

Doutor em Economia Aplicada

Referências

AENDA – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE DEFENSIVOS AGRÍCOLAS. Dados de mercado, 2014. Disponível em: http://www.aenda.org.br/>. Acesso em: 19 out. 2014.

ANDEF – ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE DEFESA VEGETAL. A indústria de defensivos agrícolas – Inovação e contribuições para o mercado brasileiro, 2010. Disponível em: < http://www.agricultura.gov.br/arq_editor/file/camaras_setoriais/Oleaginosas_e_biodiesel/9_reuniao/ANDEF.pdf>. Acesso em: 23 out. 2015.

CARNEIRO, W.M.A. Mercado de defensivos agrícolas. Informe Rural ETENE, ano 3, n. 11, Fortaleza: ETENE, 2009.

CASARETT, L. J.; KLAASSEN, C. D.; DOULL, J. Toxicology: the basic science of poisons McGraw-Hill Medical Pub. Division, 2001.

CRAVO, S.R.C. Inovação tecnológica como fonte de vantagem competitiva na indústria de defensivos agrícolas. 2008. 130 f. Dissertação (Mestrado) – Centro de Ciências Sociais e Aplicadas, Universidade Presbiteriana Mackenzie, São Paulo, 2008.

FRENKEL, J.; SILVEIRA, J. M. Tarifas, preços e a estrutura industrial dos insumos agrícolas: o caso dos defensivos. Brasília: IPEA, 1996. (Texto para discussão, 412)

GONÇALVES, E.; LEMOS, M.B. Padrão de inovação tecnológica na indústria de defensivos agrícolas. Revista de Economia e Agronegócio, v. 9, n. 1, p. 1-28, Jan-Abr, 2011.

KOSHIYAMA, D. B.; MARTINS, M. Fusões & Aquisições e concentração industrial na indústria brasileira de agroquímicos no período de 1990-2004. Ensaios FEE, v. 29, n. 1, p. 207-236, Porto Alegre: jun. 2008.

MARTINELLI JUNIOR, O.; WAQUIL, P.D. Tendências recentes na indústria de defensivos agrícolas no Brasil. Revista Análise Econômica, v. 20, n. 38, p. 123-142, Set, 2002.

MARTINS, P. R. Trajetórias tecnológicas e meio ambiente: A indústria de agroquímicos transgênicos no Brasil. 2000. 338 f. Tese (Doutorado) – Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2000.

MATSUSHITA, A.; PELAEZ, V.; HAMERSCHMIDT, P. Acordos de cooperação na indústria de agrotóxicos – 2000-09. Indicadores Econômicos FEE, v. 38, n. 2, p. 65-82, Porto Alegre, 2010.

MCDOUGALL, P. The cost of new agrochemical product discovery, Development & Registration and Research & Development prediction for the future - A Consultancy Study for Crop Life America and the European Crop Protection Association. Phillips McDougall, 2010.

NATIONAL RESEARCH COUNCIL. The future role of pesticides in US agriculture. Washington, D.C.-US: National Academy Press, 2000.

________. R&D trends in Crop Protection. Phillips McDougall, 2012.

¬________. Industry Overview – 2013 Market. Phillips McDougall, 2014.

PORTER, M. E. Competitive strategy. New York-US: Free Press, 1980.

SCHUMPETER, J. A. Capitalismo, socialismo e democracia. Rio de Janeiro: Editora Fundo de Cultura, 1961.

SILVA. M.F.; COSTA, L.M. A indústria de defensivos agrícolas. BNDES Setorial, n. 35, p. 233-276, Rio de Janeiro: BNDES, 2012.

SINDIVEG - SINDICATO NACIONAL DA INDÚSTRIA DE PRODUTOS PARA DEFESA VEGETAL. Dados de Mercado, 2014. Disponível em: <http://www.sindiveg.org.br/>. Acesso em: 03 nov. 2014.

TERRA, F. H. B.; A indústria de agrotóxicos no Brasil. 2008. Dissertação (Mestrado) – Departamento de Economia, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2008.

TERRA, F. H. B.; PELAEZ, V. A História da Indústria de Agrotóxicas no Brasil: das primeiras fábricas na década de 1940 aos anos 2000. In: CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E SOCIOLOGIA RURAL, 47, 2009, Porto Alegre-RS. Anais... Porto Alegre-RS: SOBER, 2009.

VELASCO, L. O. M., CAPANEMA, L. X. L. O setor de agroquímicos. BNDES Setorial, n. 24, p. 69-96, Rio de Janeiro: BNDES, set. 2006.

Downloads

Publicado

2016-07-25

Como Citar

BELTRÃO, T. S. de P.; SCALCO, P. R. O uso da inovação como estratégia competitiva no mercado de defensivos agrícolas no Brasil. Revista de Economia do Centro-Oeste, Goiânia, v. 2, n. 1, p. 2–25, 2016. DOI: 10.5216/reoeste.v2i1.41105. Disponível em: https://revistas.ufg.br/reoeste/article/view/41105. Acesso em: 19 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos