Diálogo intercultural no agreste e sertão pernambucanos: o Povo Pankará e os/ãs Artesãos/ãs do Alto do Moura

Autores/as

  • Jaqueline Barbosa da Silva Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Recife, Pernambuco, Brasil. E-mail: jaqueline.barbosa@ufpe.br. https://orcid.org/0000-0002-0305-9716
  • Everaldo Fernandes da Silva Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Recife, Pernambuco, Brasil. E-mail: everaldofernandes.silva@gmail.com https://orcid.org/0000-0002-8974-0878
  • Maria Luciete Lopes Coordenadora da Gestão da Educação Escolar Indígena– Povo Pankará. E-mail: lucietepankara@hotmail.com
  • William Francisco da Silva Secretaria Municipal de Educação de Arcoverde, Arcoverde, Pernambuco, Brasil. E-mail: william2007silva@hotmail.com

DOI:

https://doi.org/10.5216/racs.v6.67758

Palabras clave:

PIBID Diversidade. Povo Pankará. Artesãos/ãs do Alto do Moura. Interculturalidade. Narrativas Autobiográficas.

Resumen

O presente trabalho enseja evidenciar um diálogo intercultural entre as cosmovisões dos/as artesãos/ãs do Alto do Moura - Caruaru/PE e do Povo Pankará, cuja percepção é resultado dos desdobramentos do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência para a Diversidade (PIBID Diversidade), do projeto de pesquisa Professores Indígenas de Pernambuco: formação, pesquisa e prática pedagógica, das rodas de diálogo com os referidos ceramistas e, teoricamente, das lentes dos estudos pós-coloniais (ESCOBAR, 2003; MIGNOLO, 2007; MALDONADO-TORRES, 2007). A dinâmica do PIBID Diversidade, do Campus Agreste da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), tem assento, neste trabalho, nas práticas formativa e educativa do Povo Pankará e dos/as artesãos/ãs do Alto do Moura. Este caminho foi, paritariamente, construído em articulação com a Comissão dos Professores Indígenas de Pernambuco (COPIPE), os/as artesãos/ãs do Alto do Moura, os/as participantes indígenas do PIBID Diversidade e colaboradores/as vinculados à universidade. As estratégias metodológicas utilizadas filiam-se às perspectivas do movimento recursivo, rompendo com a linearidade colonialista das ações societárias que privilegiam os saberes escolares urbanocêntricos e governamentais. O acesso às cosmovisões do Povo Pankará e os contatos intersubjetivos dos/as artesãos/ãs do Alto do Moura revelaram as práticas educativas e a produção do conhecimento popular promovendo um olhar crítico-propositivo no e do grupo dos/as participantes indígenas e artesãos/ãs. Em ambos contextos, dos saberes indígenas e artesãos/ãs, as cosmovisões e formações distintas complementam-se, com assento, seja na valorização e respeito aos saberes tradicionais, seja, na oralidade e no cotidiano, cujas percepções e juízos de valor são herdados e transmitidos individual e coletivamente.

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Publicado

2021-07-16

Cómo citar

SILVA, J. B. da; SILVA, E. F. da; LOPES, M. L.; SILVA, W. F. da. Diálogo intercultural no agreste e sertão pernambucanos: o Povo Pankará e os/ãs Artesãos/ãs do Alto do Moura. Articulando e Construindo Saberes, Goiânia, v. 6, 2021. DOI: 10.5216/racs.v6.67758. Disponível em: https://revistas.ufg.br/racs/article/view/67758. Acesso em: 23 nov. 2024.