Imágenes reflejadas en el Abebé de Oxum: para una narrativa mítica no sumisa y una pedagogía transgresora

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5216/racs.v5i.63860

Palabras clave:

Mitología del Orixás, Oxum, Conocimiento plural, Pedagogía transgresora

Resumen

En este artículo se abrió una comunicación con el mito de Oxum, Orixá de la energía femenina del candomblé afrobrasileño. Este manuscrito permitió discusiones sobre los múltiples procesos de articulación y construcción del conocimiento no hegemónico. La mitología del Orixás, con todo el conjunto de signos, significados y simbologías que se construyen subjetivamente, contiene un lenguaje y una actuación que contribuyen a la consolidación de los aspectos culturales responsables de la constitución de afiliaciones y pertenencias, generando un ethos particular extremadamente complejo. En este texto, mediante una descripción de una narración mítica de Oxum, se revela una epistemología subalternizada que sufre simultáneamente con crueles procesos epistemicidas y ontoepistemicidas, pero la misma sigue siendo insurgente, transgresora y no sumisa.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Luciana de Oliveira Dias, Universidade Federal de Goiás (UFG), Goiânia, Goiás, Brasil

Pós-doutora em Direitos Humanos e Interculturalidades pela Universidade de Brasília - UnB (Supervisão de Rita Laura Segato). Possui Doutorado e Mestrado em Ciências Sociais pela UnB e Graduação (bacharelado e licenciatura) em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Goiás - UFG. Realizou Estágio Doutoral em Educação Intercultural na Universidad Nacional Autónoma de México - UNAM. Associada a: ABA (Associação Brasileira de Antropologia); ANDHEP (Associação Nacional de Direitos Humanos, Pesquisa e Pós-Graduação); SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência); ABPN (Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as); CONIR-GO (Conselho Estadual da Promoção da Igualdade Racial); e IPSA (International Political Science Association). Atualmente é Professora Adjunta da Educação Intercultural (Núcleo Takinahaky - UFG) e do Mestrado Interdisciplinar em Direitos Humanos (PPGIDH-UFG). É também coordenadora do Coletivo Rosa Parks: Estudos e Pesquisas sobre Raça, Etnia, Gênero, Sexualidade e Interseccionalidades - UFG; e, Coordenadora de Pesquisa do Núcleo de Direitos Humanos - NDH-UFG.

Citas

ADICHIE, Chimamanda Ngozi. O Perigo de uma História Única. Tradução Júlia Romeu. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.

ALMEIDA, Maria Inez Couto de. Cultura Iorubá: costumes e tradições. Rio de Janeiro: Dialogarts, 2006.

BENISTE, José. Órun Áiyé: o encontro de dois mundos: o sistema de relacionamento nagô-yorubá entre o céu e a terra. 10. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2013.

BUTLER. Judith. Problemas de Gênero: feminismo e subversão da identidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003.

BUTLER. Judith. Mito e Linguagem Social. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1970.

CARNEIRO, Sueli. A Construção do Outro como Não-Ser como Fundamento do Ser. 2005. 274f. Tese (Programa de Pós-Graduação em Educação) – Universidade de São Paulo / USP. São Paulo. 2005.

CORREIA, Paulo Petronílio. Agô, Orixá! Gestão de uma jornada afro-estética-trágica: o relato de um aprendizado e de uma formação pedagógica vivida no candomblé. 2009. 266 f. Tese (Doutorado em Educação). Universidade Federal do Rio Grande do Sul. RS. 2009.

ELIADE, Mircea. Tratado de História das Religiões. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1998.

ELIADE, Mircea. Mito e Realidade. São Paulo: Perspectiva, 1972.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

HOOKS, bell. Ensinando a transgredir: a Educação como prática de liberdade. São Paulo: Editora Martins Fontes, 2013.

KUJAWASKI, Gilberto de Mello. O Sagrado Existe. São Paulo: Ática, 1994.

LÉVI-STRAUSS, Claude. O cru e o cozido. Mitológicas 1. & Do mel às cinzas. Mitológicas 2. São Paulo: CosacNaify, 2004.

MAUSS, Marcel. Sociologia e Antropologia. São Paulo: EPU, 1974.

PRANDI, Reginaldo. Ifá, o advinho: histórias dos deuses africanos que vieram para o Brasil com os escravos. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.

PRANDI, Reginaldo. Mitologia dos orixás. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.

RIBEIRO, Ronilda Iyakemi. Alma Africana no Brasil: Os Iorubás. São Paulo: Editora Oduduwa, 1996.

RIOS, Alan. Religiões de matriz africana são alvos de 59% dos crimes de intolerância. Correio Brasiliense. Brasília: 11/11/2019. Disponível em: https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/cidades/2019/11/11/interna_cidadesdf,805394/religioes-de-matriz-africana-alvos-de-59-dos-crimes-de-intolerancia.shtml

SEGATO, Rita Laura. Santos e Daimones: o politeísmo afro-brasileiro e a tradição arquetipal. 2. ed. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2005.

SILVA, Vagner Gonçalves. Candomblé e Umbanda: caminhos da devoção brasileira. 2. ed. São Paulo: Selo Negro, 2005.

Publicado

2020-10-20

Cómo citar

DIAS, L. de O. Imágenes reflejadas en el Abebé de Oxum: para una narrativa mítica no sumisa y una pedagogía transgresora. Articulando e Construindo Saberes, Goiânia, v. 5, 2020. DOI: 10.5216/racs.v5i.63860. Disponível em: https://revistas.ufg.br/racs/article/view/63860. Acesso em: 17 jul. 2024.