Indigenous Decolonial Feminism and the Brazilian Technological Professional Education of Indigenous Girls and Women

Authors

DOI:

https://doi.org/10.5216/racs.v7.69608

Keywords:

Indigenous Decolonial Feminism. Technological Professional Education. Indigenous Girls and Women. Americas and the Caribbean.

Abstract

The Decolonial Indigenous Feminism (DIF) produced in America and the Caribbean for brazilian Technological Professional Education (TPE) is a study proposal that problematizes this relationship in the formation of girls and indigenous women as protagonists of formation and production of knowledge, access and permanence in courses offered by the Federal Institutes (FI) and postgraduate training. The problem of this investigation is around expressing (non-colonial) reflections on the configuration of DIF thinking present in America and the Caribbean in the TPE of indigenous girls and women. The objective is, in general, to organize a reflection that allows the identification of the DIF s thinking in the TPE of the Brazilian Federal Institutes (FI). Specifically, it aims to briefly map the DIF theoretical framework in America and the Caribbean; second, to make an inventory of the productions on TPE in Brazilian FIs that are directed to the theme of feminism and the protagonism of indigenous girls and women in technical education. The methodology is the Literature Review in the listing of national productions by Google Scholar under the descriptor “professional education, gender, indigenous”, from 2010 to 2020. Inclusion criteria: articles in national journals, dissertations, theses and publications in scientific events. The results indicate that DIF thinking in the TPE is marked by the following elements: the cultural element, the political element (local/national/international-continental), the professionality-community articulating element and the element of future, unfinished, linked “constructions” to the land, to the territory. This article concludes with “continuities” not only of struggles, but of articulations of and in the elements identified as DIF markers for TPE in Brazilian FIs promoting the protagonism of knowledge production of indigenous girls and women.

Downloads

Download data is not yet available.

References

ARIAS, Patricio Guerrero. Corazonar: uma antropologia comprometida com la vida. Quito, Ecuador; AbyaYala, 2010.

BARROS, George Sterfson. Educação Profissional em Regime de Alternância na Comunidade Indígena do Guariba, no Estado de Roraima. 2013. (74 f.). Dissertação (Programa de Pós-Graduação em Educação Agrícola) – Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica – RJ, 2013.

BERNARDINO-COSTA, Joaze; MALDONADO-TORRES, Nelson; GROSFOGUEL, Ramón. Decolonialidade e pensamento afrodiaspórico. Belo Horizonte: Autêntica, 2019.

BRASIL. Ministério da Educação. Lei nº 11.892, de 29 de novembro de 2008. Institui a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, cria os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, e dá outras providências. 2008a.

BRASIL. Um novo modelo de educação profissional e tecnológica. Concepções e diretrizes. Brasília: MEC, 2008b.

BRASIL. Ministério da Educação. Lei nº 11.892, de 29 de agosto de 2012. Dispõe sobre o ingresso nas universidades federais e nas instituições federais de ensino técnico de nível médio e dá outras providências. 2012.

CARLSON-MANATHARA, Elizabeth; ROWE, Gladys. Living in indigenous sobereignty. New York, NY: Columbia University Press, 2021.

CHARMAZ, Kathy A. Construção da Teoria Fundamentada: guia prático para análise qualitativa. Porto Alegre: Artmed; 2009.

CUNHA, Robério Davi Borges; ARAÚJO, Patrícia Cristina de Aragão. Um olhar sobre as relações de gênero das mulheres indígenas no Brasil. In: III Seminário Nacional Gênero e Práticas Culturais, 26 a 28 de outubro de 2011, João Pessoa, PB, 2011. Disponível em: http:// www.itaporanga.net/genero/3/07/38.pdf Acesso em: 26 mai. 2021.

CUSICANQUI, Silvia Rivera. Ch´ixinakaxUtxiwa: a reflection on the practices and discourses of decolonization. South Atlantic Quartely, 111 (1), p. 95-109. Disponível em: https://read.dukeupress.edu/south-atlantic-quarterly/article-abstract/111/1/95/3568/Ch-ixinakax-utxiwa-A-Reflection-on-the-Practices Acesso em: 29 jun. 2021.

DUTRA, Juliana Cabral de O.; MAYORGA, Claudia. Mulheres indígenas em movimentos: possíveis articulações entre gênero e política. Psicologia: ciência e profissão, 39, special, 2019. Disponível em: https://www.scielo.br/j/pcp/a/TmkJTj6vTNMxpzhB3jhbPjK/abstract/?lang=pt. Acesso em: 26 maio 2021.

GODINHO, Ana Cláudia Ferreira. A experiência escolar de mulheres na educação profissional integrada à EJA: relações de saber em sala de aula. 281f. 2012. (Tese de Doutorado em Educação). Programa de Pós-Graduação em Educação. Universidade do Vale do Rio dos Sinos, São Leopoldo, RS, 2012.

GUAJAJARA, Maria Judite da Silva Ballerio. Mulheres indígenas: gênero, etnia e cárcere. 2020. 104 f. Dissertação (Mestrado em Direito) – Universidade de Brasília, Brasília, 2020.

GREEN, Joyce. (ed). Making space for indigenous feminism.Winnipeg: Fernwppd Publishing, Zed Books, 2007.

GRUBITS, Sonia. Mulheres indígenas brasileiras: educação e políticas públicas. Psicologia e Sociedade, 26 (1), abr. 2014. Disponível em: https://www.scielo.br/j/psoc/a/3mmjb9mWDq68MvmTKPcFtVR/?lang=pt Acesso em: 26 maio 2021.

IBARRA, Elizabeth Del Socorro Ruano; SOUZA, Liliana Vignoli de Salvo. Mulheres Ticuna: gênero e política na Amazônia. Amazônica – Revista de Antropologia, v.8, n.1, 2016. Disponível em: https://periodicos.ufpa.br/index.php/amazonica/article/view/4726 Acesso em: 26 maio 2021.

KUSCH, Rodolfo. Obras Completas – Tomo II (América profunda e El pensamiento indígena y popular em América). Rosário, Argentina: Editorial Fundación A. Ross, 2000.

LOPES, Tatiana Silva. A Educação Profissional ofertada pelo IFRR para as Comunidades Indígenas do Município de Amajari -RR. 2015. 92 f. Dissertação (Mestrado em Sociedade e Cultura na Amazônia). Universidade Federal do Amazonas, Manaus, 2015.

LOSURDO, Domenico. Colonialismo e luta decolonial: desafios da revolução no século XXI. São Paulo: Boitempo, 2020.

LUGONES, María. Rumo a um feminismo descolonial. Estudos feministas, Florianópolis, SC, 22(3): 935-952, setembro-dezembro, 2014. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/ref/article/view/36755 Acesso em: 29 jun. 2021.

LUGONES, María. Subjetividades clava, colonialidad de género, marginalidad y opresiones múltiples. Pensando los feminismos em Bolivia: Serie Foros 2, La Paz, Conexión Fondo de Emancipación, 2012, p.129-140. Disponível em: http://rcci.net/globalizacion/2013/fg1576.htm . Acesso em: 29 jun. 2021.

LUGONES, María. Toward a Decolonial Feminism. Hypatia,25(4):742–759, 2010. Disponível em: https://www.cambridge.org/core/journals/hypatia/article/abs/toward-a-decolonial-feminism/55AE2579879922FABD10230203ACFBA0 . Acesso em: 29 jun. 2021.

LUGONES, María. The Coloniality of Gender. Worlds &Knowledges Other wise, 1-16, 2008. Disponível em: https://globalstudies.trinity.duke.edu/sites/globalstudies.trinity.duke.edu/files/file-attachments/v2d2_Lugones.pdf . Acesso em: 29 jun. 2021.

MANFREDI, Silvia Maria. Educação Profissional no Brasil.São Paulo: Cortez, 2002.

MARTINS, Handson Rubem. O curso Técnico em Agropecuária na modalidade PROEJA Indígena: Educação profissional na comunidade Ticuna. 2016. 64 f. Dissertação (Mestrado em Educação Agrícola). Instituto de Agronomia, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Seropédica, RJ, 2016.

MELO FILHO, Hélio Teodósio de; BEZERRA, Heriberto Silva Nunes; MEDEIROS NETA, Olívia Morais de. (2020). Políticas de educação profissional e tecnológica (ept), voltadas para diversidade e inclusão: à educação escolar indígena - entre 1995-2006. Cenas Educacionais, 3,. Disponível em: https://www.revistas.uneb.br/index.php/cenaseducacionais/article/view/9915. Acesso em: 26 maio 2021.

MILHOMEM, Maria Santana Ferreira dos Santos. Mulheres indígenas, sim. Professoras, por que não? Um estudo sobre as representações de gênero e poder na comunidade. In: Fazendo Gênero 9, Diásporas, Diversidades, Deslocamentos, 23 a 26 de agosto de 2010. Disponível em: http://www.fg2010.wwc2017.eventos.dype.com.br/resources/anais/1277742945_ARQUIVO_mulheresindigenassimprofessorasporquenao.pdf. Acesso em: 26 maio 2021.

MÜLLING, Juliana da Cruz. Educação profissional com indígenas: possibilidades de corazonar e melhor viver.2018. 147f. Dissertação (Mestrado em Educação). Programa de Pós-Graduação em Educação, Faculdade de Educação – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2018.

OLIVEIRA, Priscila da Costa; MACÊDO, Amanda Machado; CARVALHO, Águido Akell Santos de. Mulheres indígenas em Tabatinga (AM): uma análise comparativa entre os residentes na Terra indígena Tukuna Umariaçu e as residentes na área urbana do município. In: XIX Encontro Nacional de Estudos Populacionais, ABEP, São Pedro, SP, de 24 a 28 de novembro de 2014. Disponível em: http://www.abep.org.br/~abeporgb/abep.info/files/trabalhos/ trabalho_completo/TC-8-31-463-169.pdf. Acesso em: 26 maio 2021.

OYĚWÙMÍ, Oyèrónkẹ́. The Invention o fWomen: Making na African Sense of Western Gender Discourses. Minneapolis: University of Minnesota Press, 1997.

QUIJANO, Aníbal. Colonialidad del Poder, Cultura y Conocimiento en América Latina. En: Ecuador Debate. Descentralización: entre lo global y lo local, Quito: CAAP, (n. 44, agosto 1998): p. 227-238. Disponível em: https://repositorio.flacsoandes.edu.ec/bitstream/10469/6042/1/ RFLACSO-ED44-17-Quijano.pdf . Acesso em: 26 maio 2021.

SAMPIERI; Roberto Hernandez; COLLADO, Carlos Fernández; LÚCIO, Maria del Pilar Baptista. Metodologia Científica. São Paulo: McGraw-Hill, 2006.

SANTOS, Simone Valdete dos; MÜLLING, Juliana da Cruz. A presença de estudantes indígenas na educação profissional tecnológica. Educação, 42(3), 475-485. Disponível em: https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/faced/article/view/33245. Acesso em: 02 jul. 2021.

SCHIWY, Freya; MIGNOLO, Walter; TORRES, Nelson Maldonado. (Des)colonialidad del ser y del saber: (videosindigenas y loslímitescoloniales de laizquierda) em Bolivia. Buenos Aires: Ediciones del signo: Globalization and the Humanities Project (Duke University), 2006.

SEGATO, Rita L. La Guerra contra las mujeres. Madrid: Traficantes de sueños, 2016. Disponível em: https://www.traficantes.net/libros/la-guerra-contra-las-mujeres Acesso em: 30 jun. 2021.

WALSH, Catherine (Ed.). Pedagogías decoloniales: prácticas insurgentes de resistir, (re)existir y (re)vivir. Tomo I. Quito, Ecuador: Ediciones Abya-Yala, 2013.

WALSH, Catherine. Pensamiento crítico y matriz (de)colonial. Reflexiones latino americanas. Quito: Ediciones Abya-yala, 2005.

Published

2022-10-14

How to Cite

SILVA, C. R. da. Indigenous Decolonial Feminism and the Brazilian Technological Professional Education of Indigenous Girls and Women. Articulando e Construindo Saberes, Goiânia, v. 7, 2022. DOI: 10.5216/racs.v7.69608. Disponível em: https://revistas.ufg.br/racs/article/view/69608. Acesso em: 4 dec. 2024.