Desobediência epistêmica: nuances de um movimento do lado de cá
DOI:
https://doi.org/10.5216/racs.v6.67753Palavras-chave:
Colonialidade, Desobediência epistêmica, Utopia Chixi, Literatura indígenaResumo
Este texto objetiva discutir algumas formas de resistência indígena, particularmente, a literatura e a Utopia Chixi como alternativas de questionamento frente a lógica linear, vazia e dominadora do sistema-mundo moderno, colonial e ocidental que se impôs de forma violenta a partir da invasão das Américas, no século XVI. Para tanto, procura-se realizar uma discussão sobre o estabelecimento desse sistema-mundo no contexto em destaque e mostrar suas permanências na contemporaneidade, assim como, a re-existência indígena a partir dessas duas propostas de luta. Literatura e Utopia Chixi são aqui discutidas não como elementos excludentes, mas como possibilidades, nuances nesse confronto secular entre discursos e formas de vida diversas. Por isso, esse texto se apresenta como um primeiro apontamento na discussão a que se propõe, o que significa dizer que almejamos levantar o debate e instigar as discussões acerca das possibilidades e formas de resistência indígena frente a um projeto totalizante de domínio, simbolizado pelo sistema-mundo moderno, colonial e ocidental, de viés capitalista que se instituiu e agregou as Américas a parir do século XVI e que prossegue sob nova roupagem, mas baseado nos mesmos elementos estruturais: dominação territorial, progresso e desenvolvimento.
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